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Estudo: Calor pode Aumentar Risco de AVC

Realização de uma pesquisa comprova que o calor pode aumentar risco de AVC, uma vez que houve aumento relacionado de 72% desde 1990

 

A princípio, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo. Embora os avanços na medicina tenham melhorado o diagnóstico e o tratamento, a prevalência dessa condição ainda é alarmante, exigindo atenção redobrada para fatores de risco e prevenção.

Nesse sentido, um estudo de setembro de 2024, publicado na prestigiada revista científica The Lancet Neurology, por exemplo, revelou que os casos de AVC aumentaram 44% no mundo, enquanto as mortes relacionadas à condição cresceram 70%.

Calor pode Aumentar Risco de AVC? Um Alerta Necessário!

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O impacto das altas temperaturas na incidência de AVC aumentou 72% nas últimas três décadas, segundo uma análise recente. Em síntese, o estudo destaca que, em 2021, 84% dos casos de AVC estavam ligados a 23 fatores de risco modificáveis, bem como calor extremo, poluição do ar, obesidade, hipertensão, tabagismo e sedentarismo.

Pela primeira vez, a pesquisa apontou a poluição do ar por partículas como um fator de risco significativo para o AVC hemorrágico, sendo responsável por 14% das mortes e incapacidades causadas pelo subtipo. Esses dados, ainda assim, serão eventualmente apresentados no Congresso Mundial de AVC, em outubro, em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos.

Além disso, a análise revelou que o impacto do AVC na saúde global cresceu 32% nas últimas décadas. Os pesquisadores atribuem esse aumento a fatores como o crescimento populacional, o envelhecimento da população e a maior exposição a riscos ambientais e comportamentais, como poluição do ar, sedentarismo e hábitos pouco saudáveis.

“Novas estratégias de prevenção populacional comprovadamente eficazes e motivacionais para o indivíduo que poderiam ser aplicadas a todas as pessoas em risco de AVC, independentemente do nível de risco, como recomendado na recente Comissão de AVC da Lancet Neurology, devem ser implementadas urgentemente em todo o mundo.”

Impacto Maior em Países de Baixa Renda

A análise revelou que, em 2021, o número de pessoas que sofreram um AVC chegou a 11,9 milhões, o que representa um aumento de 70% desde 1990. O número de sobreviventes, por analogia, subiu para 93,8 milhões (86%), enquanto as mortes relacionadas ao AVC aumentaram para 7,3 milhões (44%), tornando-se a terceira principal causa de morte no mundo.

Mais de 75% das pessoas afetadas vivem em países de baixa e média renda. As taxas de incidência, prevalência, mortes e anos de vida ajustados por incapacidade (DALYs) nas regiões da Ásia Oriental e Central e África Subsaariana foram de 2 a 10 vezes maiores em comparação com outras regiões.

Sob o mesmo ponto de vista, as regiões de alta renda, como América do Norte, Australásia e algumas partes da América Latina, apresentaram as menores taxas de carga do AVC.

Outros Fatores Observados nesse Aumento

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Analogamente, as altas temperaturas estão relacionadas a um aumento de 72% na carga global de AVC no mundo. No entanto, não são os únicos fatores que contribuem para o aumento de casos e óbitos dessa condição.

A análise revelou que fatores de risco metabólicos, bem como o alto índice de massa corporal (IMC), hipertensão e colesterol elevado, foram responsáveis por contribuir com um aumento de 66% a 70% nos casos de AVC em 2021, independentemente do nível de renda dos países.

Similarmente, os fatores de risco ambientais, como a poluição do ar, as altas ou baixas temperaturas e a exposição ao chumbo, por exemplo, geraram um aumento de 35% a 53% nos casos de AVC, especialmente nos países de baixa e média renda.

Progresso na Redução Através de Dietas e Políticas Públicas

O estudo revela que, em contraste com o aumento global de AVC, houve avanços significativos na redução da carga da doença relacionada a fatores de risco dietéticos. A perda de saúde decorrente de dietas ricas em carne processada diminuiu em 40%, enquanto dietas com baixos índices de vegetais contribuíram para uma redução de 30%. A poluição do ar por partículas e o tabagismo tiveram diminuições de 20% e 13%, respectivamente.

Esses avanços sugerem que estratégias implementadas nas últimas três décadas, como zonas de ar limpo e proibições públicas de fumar, foram eficazes. Segundo Johnson, “com 84% da carga de AVC ligada a 23 fatores de risco modificáveis, há enormes oportunidades para alterar a trajetória do risco de AVC para a próxima geração”.

Não se Esqueça: Fatores de Risco do AVC

Você sabia que muitos dos seus fatores de risco podem ser identificados e gerenciados com antecedência? Logo, manter-se informado é o primeiro passo para a prevenção. Confira os principais abaixo:

  • Hipertensão arterial;
  • Excesso de peso;
  • Colesterol elevado;
  • Sedentarismo;
  • Tabagismo;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Estresse crônico.

Equipe Multidisciplinar: Médicos que Cuidam de um Possível AVC

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O tratamento e a prevenção do AVC envolvem uma equipe multidisciplinar de especialistas que cuidam de diferentes aspectos da saúde. Dessa forma, esses médicos auxiliam desde a identificação precoce de fatores de risco até a reabilitação e prevenção de novos eventos.

  1. Neurologista: Diagnostica e trata o AVC, além de monitorar condições neurológicas relacionadas, bem como epilepsia e demências, que podem surgir após essa condição.

  2. Clínico Geral: Atua na identificação inicial dos fatores de risco, como hipertensão e diabetes, e orienta o paciente sobre mudanças no estilo de vida e necessidade de acompanhamento com outros especialistas.

  3. Cardiologista: Avalia e trata condições cardíacas, como arritmias e insuficiência cardíaca, que podem aumentar o risco de AVC, além de monitorar a saúde cardiovascular após o evento.

  4. Dermatologista: Auxilia em questões relacionadas ao calor e à saúde da pele, que podem influenciar a regulação térmica e agravar fatores de risco para a condição, principalmente em climas quentes.

  5. Médico Vascular: Foca na saúde dos vasos sanguíneos, tratando condições como aterosclerose e tromboses, que são fatores diretos no desenvolvimento do AVC.

Utilização de Exames de Imagem no Diagnóstico Precoce

De maneira idêntica, os exames de imagem permitem identificar o tipo de AVC (isquêmico ou hemorrágico), a extensão dos danos e o plano de tratamento mais adequado. A seguir, explicamos como cada exame pode contribuir para o cuidado:

  • Tomografia Computadorizada (TC): Rápida e eficiente, a TC ajuda a identificar se o AVC é causado por hemorragia ou obstrução de um vaso sanguíneo. Ela é crucial para decisões imediatas, como a administração de medicamentos trombolíticos.

  • Ressonância Magnética (RM): Mais detalhada, ela detecta alterações precoces no cérebro e é ideal para avaliar danos em áreas mais profundas. Ela auxilia igualmente no acompanhamento de lesões ao longo do tempo.

  • Ultrassom Doppler: Focado em artérias do pescoço (carótidas), o ultrassom doppler avalia o fluxo sanguíneo e detecta placas de gordura que podem contribuir para o AVC isquêmico.

  • Ecodoppler Transcraniano: Essa técnica avalia o fluxo sanguíneo dentro dos vasos cerebrais e ajuda a monitorar a eficácia de tratamentos em curso.

A Ressonância Magnética da SPX no Combate ao AVC

Assim como os outros exames de imagem, a Ressonância Magnética (RM) da SPX Santana de Parnaíba tem um papel fundamental, fornecendo imagens de alta definição e tecnologia de ponta que auxiliam na identificação de alterações no cérebro relacionadas ao AVC. Alguns dos benefícios do equipamento incluem:

  • Imagens Detalhadas: Imagens de alta resolução, permitindo visualizar até mesmo pequenas alterações no tecido cerebral, como isquemias ou hemorragias.

  • Detecção Precoce: Identifica sinais de AVC em fases iniciais, possibilitando, assim, intervenções mais rápidas e eficazes.

  • Tecnologia Avançada: Equipamento equipado com inteligência artificial (IA) que auxilia na análise de dados e acelera o diagnóstico.

  • Mapeamento Cerebral Completo: Analisa estruturas cerebrais com precisão, ajudando eventualmente a localizar lesões e entender o impacto no cérebro.

  • Conforto para o Paciente: Ambiente acolhedor com opções de música relaxante, proporcionando uma experiência menos estressante e mais ágil durante o exame.

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