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Casos de Ansiedade e Síndrome do Pânico se Multiplicam em SP

Saiba o que os dados revelam sobre o aumento dos casos de ansiedade e síndrome do pânico no estado de São Paulo


Cada vez mais prevalentes no Brasil e no mundo, houve um aumento significativo de casos de ansiedade e síndrome do pânico no estado de São Paulo, mediante uma triplicação dessas ocorrências entre 2019 e 2022. De acordo com a Secretaria de Saúde do estado, o número de atendimentos subiu de 29 mil para 90 mil.

Sob o mesmo ponto de vista, somente no primeiro semestre desse ano, mais de 62 mil consultas foram realizadas para tratar esses transtornos, representando quase 70% do total de consultas do ano anterior.

Além disso, dados revelam que esses distúrbios mentais são mais recorrentes entre as mulheres. De janeiro a junho de 2023, foram feitos mais de 45 mil atendimentos a elas, o que representa um aumento de mais de 250% em comparação aos homens para os mesmos problemas.

Identificando Ansiedade e Síndrome do Pânico

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Ansiedade e síndrome do pânico são dois distúrbios de saúde mental que afetam muitas pessoas em todo o mundo, mas têm características distintas.

A ansiedade é uma resposta natural do corpo ao estresse e é uma emoção comum experimentada por todos em diferentes momentos da vida. Ela pode ser útil em situações desafiadoras, preparando o corpo para lidar com ameaças percebidas. No entanto, quando se torna excessiva e persistente, pode evoluir para um transtorno de ansiedade.

Por outro lado, a síndrome do pânico é uma forma mais intensa e específica de transtorno de ansiedade. Ela é caracterizada por ataques de pânico súbitos e recorrentes, como medo intenso e desconforto acompanhados por sintomas físicos intensos. Essa condição pode ser tão aterrorizante que muitas vezes leva as pessoas a evitar lugares ou situações onde tiveram um ataque anteriormente.

A principal diferença entre esses distúrbios está na intensidade e natureza dos sintomas. A primeira geralmente envolve preocupações e sintomas mais difusos, enquanto a segunda é caracterizada por ataques agudos de medo extremo.

Quais as Causas e Fatores de Risco?

Tanto a ansiedade quanto a síndrome do pânico têm causas complexas e podem ser influenciadas por uma variedade de fatores. Veja, a seguir, as principais causas e fatores de risco associados a esses distúrbios.

Causas e fatores de risco da ansiedade:
  • Genética, o que significa que pessoas com histórico familiar podem estar em maior risco;

  • Experiências Traumáticas, como abuso, perda de entes queridos ou acidentes, contribuem para o desenvolvimento da ansiedade;

  • Estresse Prolongado, na escola ou na vida pessoal tem capacidade de desencadear ou agravar os sintomas;

  • Problemas de Saúde Física, como doenças cardíacas, hipertireoidismo e síndrome do intestino irritável, podem estar relacionadas ao seu desenvolvimento.

Causas e fatores de risco da síndrome do pânico:
  • Genética, assim como na ansiedade, a síndrome do pânico também pode ter uma base genética;

  • Trauma e Estresse, como abuso, perda de entes queridos, acidentes ou eventos estressantes;

  • Alterações Neuroquímicas, como a serotonina, podem desempenhar um papel no surgimento da síndrome;

  • Fatores Ambientais, o consumo excessivo de cafeína, tabagismo ou uso de substâncias psicoativas, têm chances aumentar esse risco; 

  • Histórico de Outros Transtornos de Ansiedade, onde pessoas nesse fator têm maior risco de desenvolver a síndrome do pânico.


Opções de Tratamentos Eficazes

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O tratamento de forma eficaz da ansiedade e da síndrome do pânico envolve uma abordagem abrangente que pode incluir terapia, medicação e mudanças no estilo de vida. Veja mais detalhadamente a seguir:

  1. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): A TCC é uma abordagem terapêutica amplamente reconhecida e eficaz, pois ajuda a identificar gatilhos de ataques de pânico e modificar padrões de pensamento negativos e comportamentos que contribuam para a ansiedade.

  2. Terapia de Exposição: Esse tipo envolve a exposição gradual a situações ou objetos que causam ambos os distúrbios. Isso ajuda as pessoas a desenvolverem uma maior tolerância e a reduzir seus medos.

  3. Medicação: Em alguns casos, medicamentos ansiolíticos ou antidepressivos podem ser prescritos para aliviar os sintomas. Esses medicamentos são geralmente utilizados em combinação com a terapia.

  4. Mudanças no Estilo de Vida: A prática regular de exercícios físicos, a adoção de uma dieta equilibrada e a gestão do estresse por meio de técnicas de relaxamento, como meditação e yoga, são de grande auxílio.

  5. Apoio Social: O suporte de familiares e amigos desempenha um papel importante na prevenção e tratamento das condições, fornecendo um sistema de apoio emocional.


Com informações do Governo do estado de SP.

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