Como Evitar a Blefarite? Conheça essa Condição!

Você já ouviu falar ou sabe como evitar a Blefarite? Saiba mais sobre essa condição e seu impacto na saúde oftalmológica

Você já ouviu falar em blefarite? Talvez o nome pareça estranho à primeira vista, mas essa condição é mais comum do que muita gente imagina. Por vezes, aqueles incômodos nos olhos que insistem em aparecer podem ter tudo a ver com ela. Portanto, vale a pena entender melhor o assunto.

Cuidar da saúde ocular vai muito além de fazer exames de vista. Pequenos hábitos diários e um olhar atento aos sinais que nossos olhos dão podem fazer toda a diferença para prevenir problemas bem como a blefarite.

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Mais Comum em Mulheres: O Que é essa Condição?

A blefarite, em suma, é uma inflamação nas bordas das pálpebras. É geralmente causada por uma disfunção nas glândulas que produzem a oleosidade natural da pele ao redor dos olhos.

Embora não seja contagiosa, ela costuma ser recorrente principalmente durante o verão, quando a oleosidade da pele tende a aumentar com o calor e a umidade — criando um ambiente mais propício para o surgimento da inflamação.

De acordo com um levantamento com prontuários de 230 pacientes em um hospital, a blefarite foi observada em pessoas de todas as idades. No entanto, o estudo mostrou que a condição é 40% mais comum entre mulheres, sendo um dos principais fatores associados o uso frequente de maquiagem.

Sintomas: O Que Você Precisa Observar nos Olhos

A blefarite pode ser bem incômoda e muitas vezes passa despercebida no início. Mas prestar atenção aos sinais que seus olhos estão dando pode fazer toda a diferença para evitar o agravamento da condição. Abaixo, portanto, listamos os principais sintomas que merecem atenção:

Olhos vermelhos ou irritados;
Coceira nos olhos;
Sensação de areia nos olhos;
Inchaço nas pálpebras;
Olhos lacrimejantes;
Pálpebras oleosas;
Crosta nos cílios ao acordar;
Sensibilidade à luz (fotofobia);
Visão embaçada;
Queda de cílios;
Presença de secreção;
Sensação de peso nas pálpebras.

Cuidado Especial com Maquiagens

Acima de tudo, a maquiagem pode realçar a beleza, mas sem os devidos cuidados, pode se tornar uma vilã para a saúde dos olhos! Especialmente quando falamos da blefarite, certos hábitos na rotina de beleza merecem atenção redobrada:

Remova completamente a maquiagem antes de dormir: Dormir com resíduos de maquiagem nos olhos favorece inflamações e acúmulo de bactérias.
Lave os pincéis e esponjas com frequência: O acúmulo de produtos e oleosidade transforma esses acessórios em verdadeiros criadouros de germes.
Evite usar lápis ou delineador na borda interna dos olhos: Essa área é extremamente sensível e o uso de produtos ali pode obstruir as glândulas e favorecer inflamações.
Nunca compartilhe maquiagem, principalmente para os olhos: O risco de contaminação por bactérias e vírus é alto, mesmo entre pessoas próximas.
Prefira produtos hipoalergênicos e de marcas confiáveis: Isso reduz a chance de reações adversas ou irritações.

Como Evitar a Blefarite? Saiba sobre o Diagnóstico

Sob o mesmo ponto de vista, evitar a blefarite exige uma combinação de cuidados diários com a higiene dos olhos e visitas regulares ao oftalmologista. Assim, manter as pálpebras sempre limpas, controlar a oleosidade da pele e ficar atento a qualquer sinal de irritação já ajuda bastante.

Mas além desses cuidados em casa, é fundamental ter um acompanhamento médico para avaliar a saúde ocular como um todo. O oftalmologista pode identificar alterações precoces que, muitas vezes, passam despercebidas, e orientar sobre o melhor tratamento preventivo para cada caso.

O diagnóstico da blefarite é clínico e feito durante a consulta oftalmológica, por meio da observação detalhada das pálpebras, cílios e secreções. Em alguns casos, contudo, o médico pode solicitar exames complementares para investigar a causa ou avaliar possíveis complicações.

Condições Semelhantes Tratadas pelo Oftalmologista

Nem toda irritação nos olhos é blefarite! Muitas outras condições oculares compartilham sintomas parecidos, como vermelhidão, coceira, sensação de areia nos olhos e até lacrimejamento excessivo. Logo, é fundamental procurar um oftalmologista, que trata igualmente de:

Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva, geralmente causada por vírus, bactérias ou alergias. É altamente contagiosa (no caso infeccioso) e causa olhos vermelhos, coceira e secreção.
Calázio: Inflamação crônica das glândulas de Meibômio, semelhante a um “caroço” na pálpebra. Pode ocorrer como consequência de blefarite mal tratada.
Terçol (hordéolo): Infecção aguda nas glândulas das pálpebras, causando inchaço doloroso e vermelhidão. Por vezes está associado a bactérias e à blefarite.
Rosácea ocular: Acomete especialmente adultos e está relacionada à rosácea cutânea. Provoca olhos secos, irritados e vermelhidão nas pálpebras.
Dermatite de contato: Pode ocorrer por reação alérgica ou irritativa ao uso de cosméticos, colírios ou produtos de limpeza, causando coceira, descamação e vermelhidão na região dos olhos.
lho seco (síndrome do olho seco): Provocado por baixa produção de lágrimas ou má qualidade da lágrima, muitas vezes em associação com blefarite. Causa ardência, desconforto e visão turva.

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Em síntese, entender como evitar a blefarite é essencial para manter a saúde dos olhos e garantir mais conforto no dia a dia. A higiene correta da região dos olhos, os cuidados oftalmológicos e a atenção aos sintomas são passos fundamentais para prevenir essa inflamação nas pálpebras.

Na SPX Clínica Santana de Parnaíba, você conta com atendimento especializado em saúde ocular. Disponibilizamos consultas com Oftalmologista e exames oftalmológicos completos, assegurando diagnóstico preciso e tratamento adequado para blefarite e outras condições que afetam os olhos.

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