- 5 de agosto de 2024
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Ejaculação Reduz Risco de Câncer de Próstata?
Você já ouviu falar que a ejaculação reduz risco de câncer de próstata? Saiba mais sobre o assunto e as melhores formas de prevenção
Quando se trata de problemas de saúde masculina, a princípio, o câncer de próstata é um dos principais tópicos em discussão. É o segundo câncer mais frequentemente diagnosticado entre homens em todo o mundo, logo após o de pulmão, e o mais comum no Reino Unido.
A próstata é uma glândula reprodutiva cuja principal função é ajudar na produção do sêmen, o fluido que transporta os espermatozoides durante a ejaculação. Nesse sentido, pesquisadores há muito tempo investigam como fatores sexuais podem influenciar o risco de um homem desenvolver câncer de próstata.
Fato ou Fake: A Ejaculação Reduz Risco de Câncer de Próstata?
De antemão, uma revisão recente analisou todas as investigações médicas relevantes realizadas nos últimos 33 anos. Revelou-se que sete dos 11 estudos indicaram um efeito benéfico da frequência da ejaculação na redução do risco de câncer de próstata.
Embora os mecanismos exatos ainda não sejam totalmente compreendidos, esses estudos sugerem que a ejaculação pode ajudar a reduzir o risco de câncer de próstata. Isso ocorre ao diminuir a concentração de toxinas e estruturas semelhantes a cristais que podem se acumular na próstata e potencialmente causar tumores.
Resposta Imunológica e Tensão Psicológica
Analogamente, a ejaculação pode alterar a resposta imunológica na próstata, reduzindo a inflamação — um fator de risco conhecido para o desenvolvimento do câncer — ou aumentando a defesa imunológica contra as células tumorais.
Além disso, ao diminuir a tensão psicológica, essa ação pode reduzir a atividade do sistema nervoso. Logo, pode-se prevenir que certas células da próstata se dividam excessivamente, o que poderia aumentar a probabilidade de se tornarem cancerosas.
Apesar desses mecanismos sugeridos, nas pesquisas que indicam que a ejaculação pode ser protetora, as especificidades parecem ser cruciais.
E Quanto à Frequência?
Um estudo da Universidade de Harvard constatou que homens que ejaculavam 21 ou mais vezes por mês tinham um risco 31% menor de desenvolver câncer de próstata. Isso comparados aos que relatavam de quatro a sete ejaculações mensais ao longo da vida.
Achados semelhantes foram obtidos na Austrália, onde a probabilidade de diagnóstico de câncer de próstata antes dos 70 anos é 36% menor em homens que ejaculavam em média de cinco a sete vezes por semana, em comparação com aqueles que ejaculavam menos de duas a três vezes por semana.
Contudo, outra pesquisa apresenta uma visão mais modesta, sugerindo que mais de quatro ejaculações mensais produzem efeitos protetores em algumas faixas etárias e pacientes.
Então, Não Há uma Conclusão Definitiva?
Fatores como a diversidade das populações de homens estudados, o número de participantes e as variações na forma como a frequência da ejaculação é medida (incluindo relações sexuais, masturbação e liberação espontânea, como a noturna) podem obscurecer os resultados.
Além disso, pode haver um viés na detecção do câncer de próstata, com homens que são altamente ativos sexualmente podendo adiar ou evitar consultas médicas. Esses homens com alta frequência de ejaculação podem, portanto, ter câncer de próstata não registrado nos estudos.
Também é possível que a ejaculação não ofereça proteção contra o câncer de próstata e que as associações observadas sejam atribuídas a outros fatores. Por exemplo, homens que ejaculam com mais frequência podem ter estilos de vida mais saudáveis.
O Efeito da Testosterona no Câncer de Próstata
É bem conhecido que a testosterona assume uma função crucial no aumento do desejo sexual. Dessa forma, homens com níveis baixos de testosterona podem sentir menos interesse em atividades sexuais que levam à ejaculação, em comparação com aqueles que possuem níveis mais elevados.
Contrariando as crenças anteriores de que altos níveis de testosterona poderiam aumentar o risco de câncer de próstata, a visão atual indica que, na verdade, são os níveis baixos de testosterona que estão associados a um maior risco.
Como resultado, a testosterona pode não apenas ajudar a reduzir o risco de câncer de próstata, bem como estimular a motivação para a atividade sexual.
Exames de Laboratório na Avaliação da Testosterona
Medir adequadamente a testosterona através de exames de análises clínicas é vital para diagnosticar deficiências e ainda otimizar tratamentos e melhorar o bem-estar geral.
Teste de Nível de Testosterona Total: Mede a quantidade total de testosterona no sangue, ajudando a identificar níveis baixos ou elevados.
Teste de Testosterona Livre: Avalia a quantidade de testosterona não ligada a proteínas no sangue, o que é crucial para entender a forma ativa do hormônio.
Teste de Testosterona Biodisponível: Mede a testosterona que está disponível para uso pelo corpo, incluindo a testosterona livre e a fração da testosterona ligada fracamente a proteínas.
Hormônio Luteinizante (LH) e Hormônio Folículo Estimulante (FSH): Exames que verificam o funcionamento das glândulas pituitária e testículos, que podem influenciar a produção de testosterona.
Exames de Sangue Adicionais: Análises para verificar níveis de estradiol, SHBG (globulina de ligação ao hormônio sexual) e colesterol, que podem impactar os níveis.
Testes de Função Hepática e Renal: Avaliam a saúde do fígado e dos rins, que podem afetar a metabolização e a produção de testosterona.
A Avaliação do Urologista na Saúde Sexual e Câncer de Próstata
O urologista, de maneira idêntica, é fundamental na manutenção da saúde sexual masculina, no controle dos níveis de testosterona e na prevenção do câncer de próstata. É importante para o acompanhamento completo e eficaz, como:
Avaliação e Monitoramento dos Níveis de Testosterona: O urologista realiza exames para medir os níveis de testosterona, diagnostica possíveis desequilíbrios hormonais e sugere tratamentos adequados, se necessário.
Prevenção e Diagnóstico do Câncer de Próstata: Fornece exames de rastreamento, como o PSA (antígeno prostático específico) e exames de toque retal, para detectar precocemente alterações na próstata e reduzir o risco de câncer.
Orientação Sobre Saúde Sexual e Ejaculação: Ajuda com aconselhamento sobre práticas saudáveis para a saúde sexual, incluindo a frequência de ejaculação e a gestão de problemas relacionados.
Tratamento e Manejo de Condições Relacionadas: Caso haja diagnóstico de condições como hiperplasia prostática benigna ou câncer de próstata, o urologista propõe tratamentos apropriados e estratégias de manejo para melhorar a qualidade de vida do paciente.
Os Principais Exames no Combate ao Câncer de Próstata
Ao mesmo tempo, alguns exames ganham destaque na detecção e prevenção do câncer de próstata, mas é essencial entender como cada um contribui para o combate e a prevenção da doença.
Hemograma Completo: Ajuda a avaliar a saúde geral do paciente e identificar possíveis sinais de anemia ou outras condições que podem estar associadas a problemas prostáticos.
Ultrassom de Próstata: Essencial para avaliar a próstata e detectar anormalidades, como tumores ou aumento da glândula. É frequentemente usado para guiar biópsias e acompanhar a evolução de condições prostáticas.
Ultrassom de Abdômen Total: Esse exame ajuda a visualizar órgãos abdominais e pode identificar problemas relacionados à próstata que afetam a região abdominal, bem como expansão ou envolvimento de órgãos adjacentes.
Ultrassom de Aparelho Urinário: Útil para avaliar o trato urinário e a função renal. Pode detectar alterações relacionadas à próstata que podem ocorrer devido a doenças prostáticas.
- Toque Retal: Exame físico realizado pelo urologista para palpar a próstata. Permite a detecção de anomalias na próstata, como nódulos ou áreas endurecidas, que podem indicar a presença de câncer ou outras condições prostáticas.
- PSA (Antígeno Prostático Específico): Mede a quantidade de antígeno prostático específico, proteína produzida pela próstata, no sangue. Ajuda a avaliar o risco de câncer de próstata.
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Em conclusão, a evidência sugere que a ejaculação reduz risco de câncer de próstata, oferecendo um potencial benefício para a saúde prostática. No entanto, é fundamental que os homens se consultem regularmente com um urologista, que pode fornecer orientações personalizadas e realizar exames preventivos essenciais.
Assim, a SPX Clínica Santana de Parnaíba (Consulta, Exames e Vacinas), e a SPX Taubaté e SPX Joinville (somente exames de imagens), podem te ajudar com cuidados abrangentes e necessários para sua saúde e bem-estar!
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