Estudo: 50% dos Brasileiros se Preocupam Com a Saúde Mental
Veja o que diz o estudo sobre os brasileiros que se preocupam com a saúde mental; cerca de 38% se preocupam com o câncer
No Brasil, mais de metade da população se preocupam com a saúde mental e a identifica como questão primordial em termos de bem-estar. Essa constatação provém de uma pesquisa exclusiva conduzida pela Ipsos, que investigou tais desafios em várias nações ao redor do mundo. Além disso, o estudo também destaca um aumento na inquietação em relação a esse tema ao longo dos últimos anos.
Por analogia, no ano de 2018, quando a Ipsos realizou seu primeiro levantamento, apenas 18% dos participantes apontaram a saúde mental como o tópico mais preocupante. Contudo, em 2023, na análise mais recente, esse percentual aumentou significativamente, atingindo 52%.
Conforme indicado, o câncer ocupa a segunda posição entre as maiores preocupações de saúde dos brasileiros, alcançando 38%, seguido pelo abuso no uso de drogas, que registra 36%.
Brasileiros se Preocupam Com a Saúde Mental?
Acima de tudo, a pesquisa também explorou a opinião dos brasileiros sobre o sistema de saúde do país. Os resultados revelam que 31% dos entrevistados avaliam o sistema de saúde como ‘bom’. Esse índice fica aquém da média global, que é de 48%.
Quanto à capacidade de atendimento da rede de saúde, aproximadamente sete em cada dez brasileiros (74%) expressam a opinião de que o sistema está sobrecarregado. Esse número representa um aumento de sete pontos percentuais em comparação a 2022 (67%).
Os participantes também foram questionados sobre a acessibilidade aos cuidados médicos. O Brasil lidera as dificuldades de acesso a uma assistência médica de qualidade, com 83% dos brasileiros acreditando que muitas pessoas não conseguem arcar com despesas relacionadas a um bom atendimento médico.
Os três países que mais aprovam seus sistemas de saúde:
- Singapura (71%),
- Suíça (68%),
- Malásia (66%).
Brasil é um País Depressivo?
No cenário latino-americano, o Brasil destaca-se como o país com a maior prevalência de depressão e ocupa a segunda posição nas Américas, conforme os dados de 2022 da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A depressão, considerada a principal causa de incapacidade global, ainda assim afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
A gravidade, frequência e duração desse transtorno, no entanto, variam de indivíduo para indivíduo, independentemente da existência de histórico familiar, embora a genética seja apontada como um fator relevante em algumas formas de depressão, como ressalta a OPAS/OMS.
Referência: CNN Brasil e GOV.br.
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