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Estudo diz que Casos de Herpes-Zóster subiram 35% após pandemia de Covid

Entenda sobre a Herpes-Zóster, doença que teve uma grande subida de casos aós a pandemia da Covid-19, de acordo com estudo

Após o início da pandemia de Covid-19, um estudo conduzido pela Universidade Estadual de Montes Claros, em Minas Gerais, revelou um aumento de 35% nos casos de herpes-zóster.

Os pesquisadores apontam que a correlação entre essas duas doenças está relacionada ao vírus varicela-zóster, responsável por desencadear a herpes, que se aproveita da sobrecarga imunológica durante a infecção pelo coronavírus.

Uma vez que nosso corpo está concentrado em combater a Covid-19, as defesas do organismo acabam diminuindo, o que propicia o surgimento de infecções oportunistas, incluindo a herpes-zóster.

O que é a Herpes-Zóster? 

A herpes-zóster é uma condição causada pelo mesmo vírus da catapora. Indivíduos que já tiveram catapora ou entraram em contato com o varicela-zóster em algum momento da vida carregam o vírus em estado latente no corpo.

Em certos casos, o vírus pode ressurgir anos após o primeiro contato, desencadeando a herpes-zóster.

O principal sintoma é uma irritação dolorosa na pele, frequentemente apresentando-se como uma faixa de bolhas avermelhadas em um dos lados do tronco. Em situações mais graves, a herpes-zóster pode ocorrer simultaneamente em diferentes áreas do corpo.

Além disso, existe a possibilidade de experimentar sensações de formigamento ou coceira na região afetada.

A causa da reativação do vírus

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De acordo com a literatura médica, existe a hipótese de que a herpes-zóster possa se manifestar quando há uma falha no sistema de defesa do corpo, permitindo que o vírus vença uma batalha contra o sistema imunológico. Essa condição pode ser resultado de diferentes situações, tais como:

  • Infecções virais, incluindo a Covid-19;
  • Níveis elevados de estresse;
  • Idade avançada;
  • Presença de doenças crônicas, como diabetes descompensado;
  • Uso de certos medicamentos, como quimioterápicos, imunossupressores e corticoides;
  • Condições de imunossupressão, como a Aids;
  • Existência de tumores.

Tratamento 

Após o surgimento das lesões, geralmente leva cerca de sete dias para que todas as bolhas façam crostas e a doença esteja quase concluída, especialmente se a pessoa estiver em boa saúde. Isso indica que o vírus já não está mais presente e o sistema imunológico consegue controlar a infecção. Em outras palavras, mesmo sem receber tratamento, a pessoa estará considerada curada.

No entanto, existe a opção de um tratamento precoce utilizando medicamentos antivirais para reduzir as chances de desenvolver fortes dores, principalmente para pessoas com mais de 40 anos. Portanto, ao perceber o surgimento das primeiras vesículas, é recomendado que o paciente procure um médico para realizar um exame e receber as devidas orientações, incluindo a prescrição de medicamentos, se necessário.

Prevenção 

Algumas medidas importantes para prevenir a propagação da herpes-zóster e da catapora incluem:

  • Vacinação: A imunização é uma forma eficaz de prevenir a doença. Certifique-se de seguir o calendário de vacinação recomendado pelas autoridades de saúde.
  • Higiene das mãos: Lave as mãos cuidadosamente com água e sabonete após tocar nas lesões ou ter contato com uma pessoa infectada.
  • Corte das unhas: Manter as unhas curtas ajuda a evitar a disseminação do vírus ao tocar nas lesões e diminui o risco de coçar e causar ferimentos na pele.
  • Isolamento: No caso de crianças com catapora, é importante que elas permaneçam afastadas de ambientes escolares até que as bolhas estejam secas e com crostas, a fim de evitar o contágio de outras crianças.
  • Higienização de objetos: Limpe e desinfete objetos que possam estar contaminados, como brinquedos, roupas e utensílios pessoais, para reduzir o risco de transmissão do vírus.

Ao adotar essas precauções, é possível minimizar a propagação da herpes-zóster e da catapora, protegendo tanto a si mesmo quanto aos outros. No entanto, é importante buscar orientação médica para um acompanhamento adequado da doença.

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