Falta de Sono Pode Aumentar o Risco de Alzheimer?

Você já ouviu falar que a falta de sono pode aumentar o risco de Alzheimer? Entenda sobre a relação da insônia com a função cognitiva!

A insônia, a princípio, é uma condição que afeta um número crescente de pessoas, e dados da Associação Brasileira do Sono indicam que 1 em cada 3 brasileiros sofre com esse distúrbio. A dificuldade em adormecer ou manter o sono, bem como a sensação de acordar mais cedo do que o desejado, podem impactar seriamente a qualidade de vida e a saúde geral.

Nesse sentido, estudos recentes apontam uma ligação preocupante entre a falta de sono e o aumento do risco de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. A qualidade do sono, sobretudo, é vital para a saúde do cérebro, pois a privação do sono pode prejudicar os processos de memória e aprendizado.

Por Que a Falta de Sono pode Aumentar o Risco de Alzheimer?

Em primeiro lugar, não há um diagnóstico definitivo que comprove a relação entre insônia e Alzheimer. No entanto, diversas pesquisas sugerem que a insônia crônica pode aumentar a inflamação cerebral. Por sua vez, isso eleva o risco de desenvolver a doença.

Da mesma forma, estudos indicam que essa condição pode contribuir para a formação de placas beta-amiloides no cérebro, que são um dos principais marcadores do Alzheimer.

Uma das funções essenciais do sono, especialmente durante as fases de ondas lentas, é permitir que o cérebro elimine toxinas, incluindo essas placas beta-amiloides. Esse processo é realizado pelo sistema glinfático, que tem um papel crucial na manutenção da saúde cerebral.

"O fato é: a gente sabe que pacientes que têm Alzheimer e outros quadros demenciais têm insônia, então tem uma associação grande, mas a relação causal ainda é debatida."
– Julio Pereira, médico pela UFBA (Universidade Federal da Bahia) e neurocirurgião

Entendendo a Insônia: Fatores que Atrapalham seu Sono

Desde já, as principais causas da insônia incluem distúrbios de humor, como estresse, ansiedade e depressão. As mulheres são particularmente afetadas devido a alterações hormonais, bem como os idosos, que enfrentam mudanças naturais e problemas de saúde associados à idade.

Outros fatores que podem contribuir para a insônia incluem:

Horários de dormir irregulares;
Consumo de cafeína e nicotina;
Apneia do sono;
Doenças crônicas e dores persistentes;
Síndrome das pernas inquietas;
Problemas respiratórios;
Efeitos colaterais de medicamentos;
Condições neurológicas;
Uso de substâncias como álcool e cocaína;
Quadros neurológicos, como demência;
Ambiente de sono inadequado, como excesso de barulho e luz.

Visão de Especialistas sobre a Relação entre Sono e Desempenho Cognitivo

Rogério Bosso, professor do curso de Psicologia na Faculdade Anhanguera, ressalta que a insônia pode resultar em déficits na atenção, concentração, memória e raciocínio. Em suma, ele alerta que “o sono inadequado impede o processamento adequado das informações e a consolidação da memória, afetando o desempenho em tarefas cognitivas“.

Luciana de Oliveira Palombini, médica especialista em medicina do sono e pesquisadora do Instituto do Sono, explica que a insônia provoca uma resposta ao estresse que resulta no aumento dos níveis de cortisol e noradrenalina. Essa elevação hormonal contribui igualmente para o comprometimento cognitivo.

"As pessoas que se preocupam mais, que exigem mais, se exigem mais e são mais competitivas têm uma tendência à ruminação, à preocupação excessiva. Então esse é o perfil que aumenta o risco de insônia, porque quando a pessoa é assim aumenta chance de o cérebro ficar ativado mais do que deveria à noite".
– Luciana de Oliveira Palombini

Além de uma Conexão: Médicos que Combatem Insônia e Risco de Alzheimer

À primeira vista, o clínico geral é capaz de avaliar a saúde geral do paciente e identificar possíveis causas subjacentes da insônia, como condições médicas, problemas emocionais ou hábitos de vida inadequados. Em seguida, ele propõe intervenções que vão desde orientações sobre higiene do sono até a prescrição de terapias comportamentais.

Similarmente, o neurologista é crucial no combate ao Alzheimer, uma doença que afeta milhões de pessoas e cuja relação com a qualidade do sono vem ganhando destaque. Logo, esse especialista realiza diagnósticos precisos e investiga as causas neurológicas que podem estar relacionadas ao desenvolvimento da doença.

Além disso, esse médico está na vanguarda das pesquisas sobre como o sono afeta a saúde cerebral, incluindo a formação de placas beta-amiloides. Como resultado, os neurologistas ajudam a retardar a progressão do Alzheimer, proporcionando suporte aos pacientes.

Ressonância Magnética Avançada: Uma Nova Era na Identificação do Alzheimer

Juntamente com isso, a Ressonância Magnética (RM) da SPX Santana de Parnaíba se destaca como um equipamento essencial na detecção precoce da doença de Alzheimer, contemplando tecnologias inovadoras que garantem maior precisão e confiabilidade nos diagnósticos.

Análise de Alterações Estruturais: A tecnologia avançada da RM da SPX possibilita a visualização de pequenas mudanças na estrutura cerebral, ajudando a diagnosticar a doença em estágios iniciais.
Uso de Inteligência Artificial (AI): A integração de IA permite a análise automática e precisa de imagens, facilitando a identificação de padrões anormais relacionados ao Alzheimer, mesmo em seus estágios mais iniciais.
Monitoramento da Progressão: Além de diagnosticar precocemente, a Ressonância possibilita o acompanhamento da progressão da doença, permitindo ajustes no tratamento de acordo com a evolução do quadro clínico.
Segurança e Conforto: Nosso equipamento não utiliza radiação ionizante mediante um exame seguro e confortável, proporcionando ao paciente uma experiência mais tranquila durante o processo de diagnóstico.

Dicas Simples para Combater a Insônia de Forma Natural

A insônia pode ser desafiadora, contudo, com algumas mudanças simples, você pode melhorar sua qualidade de sono naturalmente. Enfim, veja algumas a seguir!

Estabeleça uma rotina regular de sono: Vá para a cama e acorde no mesmo horário todos os dias, mesmo nos finais de semana. Isso ajuda a regular o relógio biológico.
Crie um ambiente relaxante: Mantenha seu quarto escuro, silencioso e confortável. Evite luzes intensas e barulhos que possam atrapalhar seu descanso.
Evite estimulantes à noite: Corte o consumo de cafeína, nicotina e bebidas energéticas pelo menos 6 horas antes de dormir. Prefira chás calmantes, como camomila ou erva-cidreira.
Limite o uso de eletrônicos antes de dormir: A luz azul emitida por celulares, tablets e computadores interfere na produção de melatonina, hormônio do sono. Desconecte-se pelo menos 1 hora antes de dormir.
Pratique técnicas de relaxamento: Incorpore meditação, respiração profunda ou alongamentos suaves à sua rotina noturna para aliviar a tensão e preparar o corpo para o sono.

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