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IA Decodifica DNA de Tumores Cerebrais Durante Cirurgia

Nova ferramenta de IA é capaz de auxiliar no DNA de tumores cerebrais e otimizar tratamento


Conhecida como CHARM (Cryosection Histopathology Assessment and Review Machine), uma nova ferramenta de inteligência artificial (IA) desenvolvida mostrou ser fundamental para auxiliar médicos na luta contra tumores cerebrais. Em suma, ela pode ser capaz de identificar características que irão guiar na cirurgia de remoção.

Cientistas idealizaram a máquina através da decodificação do DNA de um tumor no cérebro em tempo real durante cirurgia, fornecendo informações cruciais sobre sua identidade molecular. Porém, segundo o médico Kun-Hsing Yu, autor de um estudo divulgado pela revista Med, tal procedimento ainda pode levar dias ou semanas.

Como a IA Decodifica DNA de Tumores Cerebrais

Utilizando mais de duas mil amostras, essa inteligência artificial pôde distinguir tumores com mutações moleculares específicas com uma precisão impressionante de 93%. Além disso, identificou com sucesso três tipos principais de gliomas que possuem características moleculares distintas, acarretando em diferentes prognósticos e respostas a tratamentos específicos.

Embora a ferramenta não alcance a mesma precisão dos testes genéticos atuais, o sistema tem a capacidade de prever quase imediatamente o perfil de um tumor. Essa análise rápida, portanto, possibilitaria que os médicos prosseguissem com o tratamento adequado sem a necessidade de agendar e realizar outra cirurgia.

Apesar de ainda precisar ser testada em cenários reais, a CHARM também tem a capacidade de distinguir células tumorais malignas de células benignas e identificar o quão agressivo é um tumor. Dessa forma, eliminaria a necessidade de espera do diagnóstico ou de contar com a presença de um patologista de plantão durante a operação.

Em outras palavras, esse algoritmo em desenvolvimento tem a capacidade de identificar como a aparência de uma célula tem relação com o tipo molecular de um tumor. 

Por que optar por essa tecnologia?

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A implementação desse aparelho pode ser um importante adicional para a área da medicina, e de grande ajuda, em específico aos neurocirurgiões. No entanto, é necessário estar alinhado com essa IA.

Remover o excesso de tecido cerebral quando o tumor é menos agressivo, por exemplo, pode afetar a função neurológica e cognitiva do paciente, resultando em possíveis complicações. Ou quando se retira pouco quando ele é altamente agressivo, fazendo com que o tecido deixado se espalhe rapidamente.

Dessa maneira, conhecer a identidade molecular desse mal durante a cirurgia é também de grande valor. Seu entendimento fornece informações importantes sobre o seu grau de agressividade, comportamento e possíveis respostas a diferentes tratamentos. Esse conhecimento ainda é essencial para guiar as decisões posteriores à cirurgia.

Em contrapartida de uma abordagem intraoperatória padronizada, a qual envolve a retirada, o congelamento e a examinação do tecido cerebral, essa nova tarefa quase que imediata adotada por essa inteligência artificial supera a imprecisão e os demais obstáculos.

De acordo com os pesquisadores, a CHARM, porém, precisa passar por validações clínicas em ambientes reais e ser aprovado pelo FDA – a agência reguladora dos Estados Unidos, semelhante à Anvisa – antes de ser implantado em hospitais.

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Em conclusão, os tumores no cérebro podem se desenvolver de várias formas e têm origens diversas, e a detecção precoce desse mal é fundamental para iniciar o tratamento o mais rápido possível, aumentando as chances de cura e melhorando a qualidade de vida do paciente.

Para isso, o ultrassom, a tomografia e a ressonância magnética por exemplo, são alguns dos exames indispensáveis para os médicos que buscam diagnósticos precisos e eficientes. Clique aqui e agende seus exames na SPX Clínica!

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