Mais de 36 Milhões de Mulheres Não se Previnem do HPV; Veja!
Um estudo evidencia que milhares de mulheres não se previnem do HPV, fato que pode comprometer signficativamente a saúde
O cuidado preventivo com a saúde feminina é essencial para o bem-estar e a qualidade de vida das mulheres. No entanto, essa atenção nem sempre é dada da maneira correta, o que pode resultar em condições sérias que poderiam ser evitadas. O HPV, por exemplo, é uma dessas preocupações.
De acordo com um estudo realizado pela ONG ImpulsoGov, com base em dados do Sistema de Informação em Saúde para Atenção Básica (Sisab) do Ministério da Saúde, mais de 36 milhões de mulheres no Brasil não se prevenem contra essa infecção.
Mulheres Não se Previnem do HPV e Realidade Preocupa
À primeira vista, o levantamento estima que mais de 36 milhões de mulheres, entre 25 e 64 anos, não realizaram pelo menos uma coleta de exame citopatológico do colo de útero – o Papanicolau – nos últimos três anos. Esse exame é vital para identificar lesões precursoras do câncer de colo de útero, ajudando a detectar células anormais que podem ser tratadas antes de se tornarem cancerígenas.
O papanicolau, em síntese, é o exame ginecológico preventivo mais comum, e a recomendação é que seja feito anualmente. Após dois exames seguidos com resultados negativos, contudo, o intervalo pode ser aumentado para três anos.
Para realizar o levantamento, os pesquisadores então utilizaram sete indicadores do antigo programa Previne Brasil, que estava em vigor até abril de 2024. Entre esses indicadores, um deles era o cumprimento de até 40% das mulheres que realizassem a coleta de citopatológico na atenção primária.
“O citopatológico também é um indicador que, historicamente, vem abaixo [das metas definidas] e existem vários fatores para isso. Primeiro, é uma população muito grande, são muitas mulheres como público-alvo. Então, você tem que adaptar seu serviço para conseguir acolher todas essas mulheres.”
Como a Pesquisa Foi Realizada?
A análise realizada pela ImpulsoGov, com base em dados oficiais do Sistema de Informação em Saúde para Atenção Básica (Sisab) e disponíveis publicamente, avaliou sete indicadores do antigo programa Previne Brasil. Esses indicadores abrangem:
Proporção de gestantes que realizaram pelo menos 6 consultas pré-natais, com a 1ª realizada até a 12ª semana de gestação;
Proporção de gestantes que realizaram exames para sífilis e HIV;
Proporção de gestantes que receberam atendimento odontológico durante a gestação;
Proporção de mulheres com coleta de citopatológico realizada na Atenção Primária à Saúde (APS);
Proporção de crianças de 1 ano vacinadas contra doenças bem como Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B, entre outras;
Proporção de pessoas com hipertensão que realizaram consulta e aferição de pressão arterial no semestre;
Proporção de pessoas com diabetes que realizaram consulta e tiveram a hemoglobina glicada solicitada no semestre.
O Que Pode-se Observar desse Cenário?
A ImpulsoGov, ainda assim, revelou outros dados importantes que reforçam os desafios enfrentados pelo sistema de saúde pública no Brasil. Nesse sentido, entre os principais pontos, o levantamento mostrou que:
- 80% das crianças de 1 ano receberam a vacina pentavalente e contra a poliomielite, um número ainda abaixo da meta nacional de 95%;
- Mais de 29 milhões de pessoas com hipertensão não passaram por consulta médica ou aferição da pressão arterial no semestre analisado (de março a agosto)
- Mais de 12 milhões de pessoas com diabetes não realizaram consulta nem tiveram a hemoglobina glicada solicitada nesse mesmo período.
“É preciso ter um investimento maior no sistema de saúde para abarcar essa população que está crescendo e está tendo esse tipo de demanda. A importância de olharmos para esses dados é pensar políticas públicas eficientes para promover a saúde e prevenir doenças, a curto, médio e longo prazo”, pondera Ramalho.
Sua Saúde, Seu Poder: Por Que Cuidar e Se Prevenir?
Acima de tudo, cuidar da saúde é um ato de amor-próprio, e para a mulher, isso vai muito além de check-ups ocasionais. Quando se trata da saúde íntima, a prevenção e o acompanhamento médico regular fazem toda a diferença. Isso porque:
Prevenção é sempre o melhor caminho: Consultas regulares ajudam a detectar alterações precoces e evitam complicações.
DSTs muitas vezes não apresentam sintomas: Exames de rotina são essenciais para o diagnóstico precoce.
Saúde íntima influencia a fertilidade: Infecções não tratadas podem causar dificuldades para engravidar.
- Equilíbrio hormonal: Alterações na flora íntima ou infecções podem impactar diretamente o ciclo menstrual e os hormônios.
Proteção em todas as fases da vida: Desde a adolescência até a menopausa, cada etapa exige cuidados específicos.
Vacinas salvam vidas: Como a vacina contra o HPV, fundamental para prevenir vários tipos de câncer.
Quais Exames Tornam-se Indispensáveis contra DSTs?
Cuidar da saúde íntima passa igualmente por manter a rotina de exames em dia, principalmente quando o assunto é prevenção e detecção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Confira abaixo, portanto, os exames mais indicados para manter sua saúde íntima sob controle:
Papanicolau: Detecta alterações nas células do colo do útero que podem indicar infecção por HPV ou risco de câncer cervical. Deve ser feito regularmente a partir dos 25 anos.
Exames de Análises Clínicas: Avaliam a presença de infecções bem como HIV, sífilis, hepatites B e C, herpes, entre outras. São simples, rápidos e fundamentais para o diagnóstico precoce.
Colposcopia: Exame que analisa o colo do útero, a vagina e a vulva com um aparelho que amplia a imagem. É eventualmente indicado após alterações no papanicolau ou para investigar lesões causadas pelo HPV.
Vulvoscopia: Avalia alterações na vulva, como verrugas, lesões ou manchas suspeitas, por exemplo. É usada para acompanhar mulheres com infecção por HPV ou suspeita de doenças dermatológicas genitais.
Exames sorológicos para herpes simples (HSV-1 e HSV-2): Embora o diagnóstico clínico seja comum, o exame de sangue pode confirmar a presença do vírus em casos duvidosos ou assintomáticos.
Ginecologista: Seu Guia de Proteção
O ginecologista é um dos médicos mais importantes na jornada de cuidado com a saúde feminina. Ele atua como um verdadeiro guia, acompanhando desde a adolescência até a menopausa, orientando sobre temas que vão muito além da menstruação e da gestação.
Com um olhar especializado e acolhedor, o ginecologista ajuda a identificar alterações no ciclo menstrual, prevenir doenças como câncer do colo do útero e mama. Além disso, é capaz de orientar sobre anticoncepção, saúde íntima e bem-estar geral da mulher.
Na SPX Santana de Parnaíba, por exemplo, contamos com o Dr. Orlando José de Freitas, ginecologista e obstetra com vasta experiência e especialização em Patologia do Trato Genital Inferior – área que abrange o diagnóstico e o tratamento de doenças como o HPV.
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Diante de tantos recursos disponíveis, contudo, ainda surpreende saber que milhões de mulheres não se previnem do HPV, uma infecção que pode ser evitada com medidas simples de cuidado e prevenção. Isso inclui uma rotina de consultas com o ginecologista, realizar exames periódicos e estar atenta à saúde íntima.
Na SPX Clínica Santana de Parnaíba, disponibilizamos consultas com médicos ginecologistas especializados, prontos para orientar e cuidar da saúde feminina em todas as fases da vida. Fornecemos ainda uma ampla variedade de exames preventivos, bem como o Papanicolau, para um cuidado completo.
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