spx-clinica-spx-imagem-nova-substancia-em-cigarros-eletronicos

Pesquisa: Nova Substância em Cigarros Eletrônicos no Brasil

Segundo pesquisa, uma nova variante do HIV no Brasil, em circulação em três estados do Brasil, teria surgido de uma combinação

 

Os cigarros eletrônicos, antes de tudo, contêm uma vasta gama de substâncias tóxicas. Embora o conteúdo exato dos vapes ainda não seja totalmente claro, pesquisadores recentemente descobriram a presença de uma substância semelhante à anfetamina em alguns modelos.

Embora o uso de cigarros eletrônicos seja proibido no Brasil, eles continuam a entrar ilegalmente, principalmente através das fronteiras. Por analogia, a variedade das procedências dos produtos e a falta de informações claras nas embalagens tornam difícil para os pesquisadores determinar com precisão o que os vapes realmente contêm.

O Que é a Nova Substância em Cigarros Eletrônicos?

spx-clinica-spx-imagem-pesquisa-nova-substancia-em-cigarros-eletronicos

De antemão, a Universidade Federal de Santa Catarina e a Polícia Científica do estado uniram forças em uma pesquisa. Durante o estudo, foram identificadas octodrina, uma substância pertencente à mesma família da anfetamina e com efeitos semelhantes, em três marcas diferentes de vapes circulando no Brasil.

Um dos principais desafios enfrentados pela pesquisa foi a obtenção legal dos cigarros eletrônicos para análise. Esse processo exige a autorização de órgãos reguladores, o que pode ser burocrático e demorado. Para garantir a validade dos resultados, é crucial que os pesquisadores utilizem amostras que estejam dentro da legalidade e sob monitoramento.

Portanto, a octodrina, droga sintética estimulante, atua no sistema nervoso central, causando agitação e afetando o sistema cardiovascular, o que pode levar a problemas como taquicardia. O resultado da pesquisa, contudo, ainda é preliminar.

"O cigarro eletrônico é viciante, e essa substância aumenta esse potencial. A pessoa vai ter que usar cada vez mais frequentemente para obter o mesmo efeito e precisará fumar mais vezes ao longo do dia para conter a resposta de abstinência."

Mistério sobre a Composição Química dos Vapes

À primeira vista, muitos modelos utilizam um sistema aberto, onde o líquido pode ser facilmente manipulado. Isso, então, permite que qualquer pessoa adicione diferentes substâncias à carga, incluindo a possibilidade de criar versões caseiras do produto.

Nesse sentido, é possível encontrar diversos tutoriais sobre como preparar a própria carga, utilizando ingredientes como glicerina e propilenoglicol para dissolver a nicotina. Isso eventualmente torna difícil controlar as quantidades exatas de nicotina e outras substâncias presentes no vape.

Recentemente, uma pesquisa realizada pela Vigilância Sanitária de São Paulo, em colaboração com o Instituto do Coração (Incor) e o Laboratório de Toxicologia da Faculdade de Medicina da USP, revelou que usuários de vapes têm entre três e seis vezes mais nicotina em seus organismos em comparação com os níveis esperados.

Visão de Especialista

A Dra. Margareth Dalcolmo, pneumologista e presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), alerta para os riscos associados ao uso de cigarros eletrônicos, especialmente em um país reconhecido por seus esforços no combate ao tabagismo.

"Eles contêm nicotina em quantidades absurdamente altas e substâncias cancerígenas. Não dá para saber o que mais tem além disso; estamos vendo agora esse caso da anfetamina. É um risco enorme para a saúde pública. As pessoas precisam entender: cigarro eletrônico não é melhor, não é inocente."

Referência: Portal G1.

Participe do Canal do WhatsApp da SPX!

Gostou? Clique aqui e acompanhe outros conteúdos da SPX Clínica. Dicas de saúde, novidades e muito mais. Fique por dentro do mundo da saúde!

Últimas Notícias

1