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O Que é e Quais os Riscos da Pré-Eclâmpsia na Gravidez?

Problema comum para as gestantes, saiba quais os riscos da pré-eclâmpsia, tanto para o bebê quanto para as futuras mamães!

 

A gravidez é um momento único e especial na vida de muitas mulheres, mas exige igualmente atenção redobrada com a saúde. Apesar de ser um período repleto de expectativas e felicidade, algumas condições podem surgir e comprometer o bem-estar da mãe e do bebê. Entre eles, portanto, está a pré-eclâmpsia.

Casos de pré-eclâmpsia ganharam ainda mais visibilidade recentemente, bem como o da cantora Lexa, que enfrentou a condição junto com a síndrome HELLP durante a gravidez de sua filha, Sofia. Essa complicação não é rara e pode ter consequências graves se não for tratada adequadamente.

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Do que se Trata essa Condição na Gravidez?

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A pré-eclâmpsia se manifesta após 20 semanas de gestação, elevando a pressão arterial e provocando a liberação de proteínas na urina (proteinúria). Segundo o manual MSD, essa complicação pode levar ao descolamento da placenta e ao parto prematuro.

Sem uma cura definitiva, a melhor forma de controle envolve um pré-natal rigoroso para identificar sinais precoces da condição. Contudo, quando surge antes das 37 semanas, ou ainda mais cedo, antes das 34 semanas, os médicos avaliam cuidadosamente os riscos e benefícios para proteger tanto a saúde da mãe quanto a do bebê.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), nesse sentido, a pré-eclâmpsia é responsável por cerca de 10% a 15% das mortes maternas anuais no mundo, reforçando assim a necessidade de conscientização e cuidados médicos durante toda a gestação.

Existem Fatores de Risco Identificados?

Os especialistas ainda não determinaram com precisão a causa exata da pré-eclâmpsia, porém, diversos fatores podem aumentar o risco de seu desenvolvimento. Logo, dentre eles estão:

  • Primeira gestação: Mulheres que engravidam pela primeira vez têm maior propensão a desenvolver pré-eclâmpsia.

  • Diabetes (antes ou durante a gestação): A glicose elevada no sangue pode comprometer os vasos sanguíneos e aumentar o risco da condição.

  • Pré-eclâmpsia em gestações anteriores: Quem já teve a complicação em outra gravidez tem mais chances de enfrentá-la novamente.

  • Pressão alta crônica: A hipertensão pré-existente pode sobrecarregar o organismo e favorecer o surgimento da pré-eclâmpsia.

  • Obesidade: O excesso de peso influencia a circulação sanguínea e pode agravar os riscos na gestação.

  • Gravidez depois dos 35 anos: Gestações em idade materna avançada apresentam maior risco de complicações, incluindo a pré-eclâmpsia.

  • Gestação de gêmeos: A presença de mais de um bebê aumenta a carga sobre o corpo da mãe, favorecendo o aparecimento do distúrbio.

Quais os Riscos da Pré-Eclâmpsia Durante a Gestação?

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Em suma, essa condição pode trazer sérias complicações tanto para a mãe quanto para o bebê. Se não for devidamente acompanhada e controlada, pode afetar órgãos vitais, comprometer o desenvolvimento fetal e até levar a desfechos fatais. A seguir, veja os principais riscos dessa complicação durante a gestação:

1 – Problemas nos Rins

A pré-eclâmpsia pode prejudicar a função renal, dificultando a eliminação de toxinas e líquidos do organismo. Isso pode causar inchaço excessivo e o acúmulo de substâncias prejudiciais no sangue, eventualmente aumentando os riscos para a saúde da mãe.

2 – Complicações no Fígado

O fígado também pode ser afetado, apresentando inflamações e alterações no funcionamento. Em alguns casos, a pré-eclâmpsia pode desencadear a Síndrome HELLP, uma condição grave que leva à destruição de glóbulos vermelhos, alteração das enzimas hepáticas e redução das plaquetas no sangue.

3 – Problemas Neurológicos

Com o aumento da pressão arterial, há um risco maior de complicações neurológicas, bem como dor de cabeça intensa, convulsões e inclusive acidente vascular cerebral (AVC). Em casos mais graves, a pré-eclâmpsia pode evoluir para eclâmpsia, caracterizada por crises convulsivas que colocam a vida da mãe e do bebê em perigo.

4 – Risco de Coagulação Sanguínea

A condição pode interferir na coagulação do sangue, aumentando o risco de hemorragias, tanto durante a gestação quanto no parto. Assim, a queda no número de plaquetas pode tornar o processo de cicatrização mais difícil, elevando os riscos de sangramentos excessivos.

5 – Restrição do Crescimento Fetal

Com a circulação sanguínea comprometida, o bebê pode não receber a quantidade ideal de oxigênio e nutrientes. Isso pode resultar em baixo peso ao nascer ou até mesmo em restrição do crescimento intrauterino.

6 – Parto Prematuro

Por vezes, a única solução para evitar riscos maiores é antecipar o parto. Dependendo da gravidade da pré-eclâmpsia, o bebê pode nascer antes do tempo, necessitando então de cuidados intensivos para o desenvolvimento adequado.

Sintomas Mais Recorrentes nas Mulheres

Os sintomas da pré-eclâmpsia nem sempre aparecem, mas alguns sinais podem indicar a condição:

  • Dores de cabeça intensas que persistem e não melhoram facilmente.

  • Pressão arterial elevada, um dos principais indicativos do problema.

  • Inchaço no rosto e nas mãos, causado pela retenção de líquidos.

  • Ganho de peso rápido, de um quilo ou mais em apenas uma semana.

  • Dificuldade para respirar, que pode vir acompanhada de sensação de aperto no peito.

  • Dor na parte superior direita do abdômen, muitas vezes intensa e contínua.

  • Náusea e vômito, principalmente após o segundo trimestre da gestação.

  • Alterações na visão, como visão embaçada, sensibilidade à luz ou pontos brilhantes no campo de visão.

Gravidez Segura: Por Que Consultar um Ginecologista Desde o Início?

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A princípio, desde os primeiros momentos da gestação, o acompanhamento com um ginecologista é vital para assegurar a saúde da mãe e do bebê. Esse especialista realiza exames clínicos e laboratoriais que ajudam a identificar precocemente qualquer alteração que possa comprometer a gestação.

No caso da pré-eclâmpsia, o diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença para controlar a condição e evitar complicações mais graves. Além disso, o ginecologista orienta sobre hábitos saudáveis, alimentação adequada e cuidados específicos para cada fase da gravidez.

Como resultado, consultas regulares permitem o monitoramento da pressão arterial, exames de sangue e urina e avaliação do desenvolvimento do bebê. Por isso, iniciar o pré-natal assim que a gravidez for confirmada é fundamental para uma gestação mais tranquila e segura.

Quais Exames podem Diagnosticar a Pré-Eclâmpsia?

Do mesmo modo, o acompanhamento médico inclui a realização de exames que ajudam a identificar e monitorar a pré-eclâmpsia. Esses exames avaliam a saúde da mãe e do bebê, permitindo o diagnóstico precoce e a adoção de medidas para reduzir os riscos:

  • Análises Clínicas

Exames de sangue e urina são necessários para avaliar sinais da pré-eclâmpsia, como a presença de proteínas na urina (proteinúria), alterações nas plaquetas e na função hepática, bem como o monitoramento dos níveis de creatinina e ácido úrico no sangue.

  • Monitoramento da Pressão Arterial

A aferição frequente da pressão arterial permite igualmente identificar precocemente qualquer alteração significativa, ajudando no diagnóstico e controle da pré-eclâmpsia antes que ela se agrave.

  • Exames Ginecológicos

Durante o pré-natal, exames ginecológicos são realizados para acompanhar o colo do útero, avaliar possíveis infecções e monitorar a saúde geral da gestante. Dentre eles estão o Papanicolau, a Vulvoscopia e a Colposcopia.

  • Exames de Imagem

A ultrassonografia obstétrica permite acompanhar o crescimento do bebê, a quantidade de líquido amniótico e o fluxo sanguíneo na placenta, fatores que podem ser afetados pela pré-eclâmpsia. O doppler fetal também pode ser solicitado para avaliar a circulação sanguínea entre a mãe e o bebê.

Ultrassom: Aliado no Bem-Estar Gestacional da Mulher

O ultrassom é um dos exames mais importantes durante a gestação, pois permite acompanhar o desenvolvimento do bebê e detectar precocemente qualquer alteração. O ultrassom obstétrico é realizado em diferentes fases da gravidez para avaliar o crescimento fetal, batimentos cardíacos e a posição do bebê.

Por sua vez, o ultrassom morfológico, geralmente feito no primeiro e segundo trimestres, analisa detalhadamente a formação dos órgãos e estruturas do feto, ajudando a identificar possíveis anomalias.

Além de garantir um acompanhamento seguro para a mãe e o bebê, esses exames possibilitam uma conexão emocionante entre os pais e o bebê ao visualizar seus primeiros movimentos e ouvir os batimentos do coração.

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Em conclusão, a gestação é um período único e repleto de expectativas, mas requer atenção especial à saúde da mãe e do bebê. Compreender quais os riscos da pré-eclâmpsia e a importância do acompanhamento médico adequado pode fazer toda a diferença para uma gestação tranquila e segura. 

Na SPX Clínica Santana de Parnaíba, disponibilizamos um atendimento completo para gestantes, incluindo consultas com ginecologistas especializados e uma ampla gama de exames ginecológicos, bem como ultrassonografias, análises laboratoriais e outros procedimentos.

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