- 4 de abril de 2025
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O Que é e Quais os Riscos da Pré-Eclâmpsia na Gravidez?
Problema comum para as gestantes, saiba quais os riscos da pré-eclâmpsia, tanto para o bebê quanto para as futuras mamães!
A gravidez é um momento único e especial na vida de muitas mulheres, mas exige igualmente atenção redobrada com a saúde. Apesar de ser um período repleto de expectativas e felicidade, algumas condições podem surgir e comprometer o bem-estar da mãe e do bebê. Entre eles, portanto, está a pré-eclâmpsia.
Casos de pré-eclâmpsia ganharam ainda mais visibilidade recentemente, bem como o da cantora Lexa, que enfrentou a condição junto com a síndrome HELLP durante a gravidez de sua filha, Sofia. Essa complicação não é rara e pode ter consequências graves se não for tratada adequadamente.
Do que se Trata essa Condição na Gravidez?
A pré-eclâmpsia se manifesta após 20 semanas de gestação, elevando a pressão arterial e provocando a liberação de proteínas na urina (proteinúria). Segundo o manual MSD, essa complicação pode levar ao descolamento da placenta e ao parto prematuro.
Sem uma cura definitiva, a melhor forma de controle envolve um pré-natal rigoroso para identificar sinais precoces da condição. Contudo, quando surge antes das 37 semanas, ou ainda mais cedo, antes das 34 semanas, os médicos avaliam cuidadosamente os riscos e benefícios para proteger tanto a saúde da mãe quanto a do bebê.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), nesse sentido, a pré-eclâmpsia é responsável por cerca de 10% a 15% das mortes maternas anuais no mundo, reforçando assim a necessidade de conscientização e cuidados médicos durante toda a gestação.
Existem Fatores de Risco Identificados?
Os especialistas ainda não determinaram com precisão a causa exata da pré-eclâmpsia, porém, diversos fatores podem aumentar o risco de seu desenvolvimento. Logo, dentre eles estão:
Primeira gestação: Mulheres que engravidam pela primeira vez têm maior propensão a desenvolver pré-eclâmpsia.
Diabetes (antes ou durante a gestação): A glicose elevada no sangue pode comprometer os vasos sanguíneos e aumentar o risco da condição.
Pré-eclâmpsia em gestações anteriores: Quem já teve a complicação em outra gravidez tem mais chances de enfrentá-la novamente.
Pressão alta crônica: A hipertensão pré-existente pode sobrecarregar o organismo e favorecer o surgimento da pré-eclâmpsia.
Obesidade: O excesso de peso influencia a circulação sanguínea e pode agravar os riscos na gestação.
Gravidez depois dos 35 anos: Gestações em idade materna avançada apresentam maior risco de complicações, incluindo a pré-eclâmpsia.
Gestação de gêmeos: A presença de mais de um bebê aumenta a carga sobre o corpo da mãe, favorecendo o aparecimento do distúrbio.
Quais os Riscos da Pré-Eclâmpsia Durante a Gestação?
Em suma, essa condição pode trazer sérias complicações tanto para a mãe quanto para o bebê. Se não for devidamente acompanhada e controlada, pode afetar órgãos vitais, comprometer o desenvolvimento fetal e até levar a desfechos fatais. A seguir, veja os principais riscos dessa complicação durante a gestação:
1 – Problemas nos Rins
A pré-eclâmpsia pode prejudicar a função renal, dificultando a eliminação de toxinas e líquidos do organismo. Isso pode causar inchaço excessivo e o acúmulo de substâncias prejudiciais no sangue, eventualmente aumentando os riscos para a saúde da mãe.
2 – Complicações no Fígado
O fígado também pode ser afetado, apresentando inflamações e alterações no funcionamento. Em alguns casos, a pré-eclâmpsia pode desencadear a Síndrome HELLP, uma condição grave que leva à destruição de glóbulos vermelhos, alteração das enzimas hepáticas e redução das plaquetas no sangue.
3 – Problemas Neurológicos
Com o aumento da pressão arterial, há um risco maior de complicações neurológicas, bem como dor de cabeça intensa, convulsões e inclusive acidente vascular cerebral (AVC). Em casos mais graves, a pré-eclâmpsia pode evoluir para eclâmpsia, caracterizada por crises convulsivas que colocam a vida da mãe e do bebê em perigo.
4 – Risco de Coagulação Sanguínea
A condição pode interferir na coagulação do sangue, aumentando o risco de hemorragias, tanto durante a gestação quanto no parto. Assim, a queda no número de plaquetas pode tornar o processo de cicatrização mais difícil, elevando os riscos de sangramentos excessivos.
5 – Restrição do Crescimento Fetal
Com a circulação sanguínea comprometida, o bebê pode não receber a quantidade ideal de oxigênio e nutrientes. Isso pode resultar em baixo peso ao nascer ou até mesmo em restrição do crescimento intrauterino.
6 – Parto Prematuro
Por vezes, a única solução para evitar riscos maiores é antecipar o parto. Dependendo da gravidade da pré-eclâmpsia, o bebê pode nascer antes do tempo, necessitando então de cuidados intensivos para o desenvolvimento adequado.
Sintomas Mais Recorrentes nas Mulheres
Os sintomas da pré-eclâmpsia nem sempre aparecem, mas alguns sinais podem indicar a condição:
Dores de cabeça intensas que persistem e não melhoram facilmente.
Pressão arterial elevada, um dos principais indicativos do problema.
Inchaço no rosto e nas mãos, causado pela retenção de líquidos.
Ganho de peso rápido, de um quilo ou mais em apenas uma semana.
Dificuldade para respirar, que pode vir acompanhada de sensação de aperto no peito.
Dor na parte superior direita do abdômen, muitas vezes intensa e contínua.
Náusea e vômito, principalmente após o segundo trimestre da gestação.
Alterações na visão, como visão embaçada, sensibilidade à luz ou pontos brilhantes no campo de visão.
Gravidez Segura: Por Que Consultar um Ginecologista Desde o Início?
A princípio, desde os primeiros momentos da gestação, o acompanhamento com um ginecologista é vital para assegurar a saúde da mãe e do bebê. Esse especialista realiza exames clínicos e laboratoriais que ajudam a identificar precocemente qualquer alteração que possa comprometer a gestação.
No caso da pré-eclâmpsia, o diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença para controlar a condição e evitar complicações mais graves. Além disso, o ginecologista orienta sobre hábitos saudáveis, alimentação adequada e cuidados específicos para cada fase da gravidez.
Como resultado, consultas regulares permitem o monitoramento da pressão arterial, exames de sangue e urina e avaliação do desenvolvimento do bebê. Por isso, iniciar o pré-natal assim que a gravidez for confirmada é fundamental para uma gestação mais tranquila e segura.
Quais Exames podem Diagnosticar a Pré-Eclâmpsia?
Do mesmo modo, o acompanhamento médico inclui a realização de exames que ajudam a identificar e monitorar a pré-eclâmpsia. Esses exames avaliam a saúde da mãe e do bebê, permitindo o diagnóstico precoce e a adoção de medidas para reduzir os riscos:
Análises Clínicas
Exames de sangue e urina são necessários para avaliar sinais da pré-eclâmpsia, como a presença de proteínas na urina (proteinúria), alterações nas plaquetas e na função hepática, bem como o monitoramento dos níveis de creatinina e ácido úrico no sangue.
Monitoramento da Pressão Arterial
A aferição frequente da pressão arterial permite igualmente identificar precocemente qualquer alteração significativa, ajudando no diagnóstico e controle da pré-eclâmpsia antes que ela se agrave.
Exames Ginecológicos
Durante o pré-natal, exames ginecológicos são realizados para acompanhar o colo do útero, avaliar possíveis infecções e monitorar a saúde geral da gestante. Dentre eles estão o Papanicolau, a Vulvoscopia e a Colposcopia.
Exames de Imagem
A ultrassonografia obstétrica permite acompanhar o crescimento do bebê, a quantidade de líquido amniótico e o fluxo sanguíneo na placenta, fatores que podem ser afetados pela pré-eclâmpsia. O doppler fetal também pode ser solicitado para avaliar a circulação sanguínea entre a mãe e o bebê.
Ultrassom: Aliado no Bem-Estar Gestacional da Mulher
O ultrassom é um dos exames mais importantes durante a gestação, pois permite acompanhar o desenvolvimento do bebê e detectar precocemente qualquer alteração. O ultrassom obstétrico é realizado em diferentes fases da gravidez para avaliar o crescimento fetal, batimentos cardíacos e a posição do bebê.
Por sua vez, o ultrassom morfológico, geralmente feito no primeiro e segundo trimestres, analisa detalhadamente a formação dos órgãos e estruturas do feto, ajudando a identificar possíveis anomalias.
Além de garantir um acompanhamento seguro para a mãe e o bebê, esses exames possibilitam uma conexão emocionante entre os pais e o bebê ao visualizar seus primeiros movimentos e ouvir os batimentos do coração.
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Em conclusão, a gestação é um período único e repleto de expectativas, mas requer atenção especial à saúde da mãe e do bebê. Compreender quais os riscos da pré-eclâmpsia e a importância do acompanhamento médico adequado pode fazer toda a diferença para uma gestação tranquila e segura.
Na SPX Clínica Santana de Parnaíba, disponibilizamos um atendimento completo para gestantes, incluindo consultas com ginecologistas especializados e uma ampla gama de exames ginecológicos, bem como ultrassonografias, análises laboratoriais e outros procedimentos.
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