- 11 de junho de 2024
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Pacientes Vacinados têm Menos Sintomas de Covid Longa?
Saiba mais informações sobre um estudo que apontou que indivíduos vacinados têm menos sintomas de covid longa
A síndrome pós-covid, caracterizada pela persistência de sintomas ou sequelas após a infecção pelo vírus, tem ganhado destaque crescente nos últimos anos. Segundo estudos do CDC dos Estados Unidos, cerca de 15% dos adultos norte-americanos apresentaram sintomas da covid-19 prolongada três meses após o início da infecção.
A severidade da doença tem sido associada à probabilidade de desenvolver a covid de longa duração, o que, por sua vez, está relacionado às variantes do SARS-CoV-2. No entanto, há pouca informação sobre como a vacinação pode influenciar o desenvolvimento de longo prazo em casos leves e moderados.
Com o objetivo de abordar essa lacuna, então, um estudo recente publicado no Open Forum Infectious Diseases investigou o impacto da vacinação contra a covid-19 no desenvolvimento da síndrome pós-covid. Isso foi feito em uma amostra de pacientes ambulatoriais, cujos casos não exigiram hospitalização.
Pesquisa: Vacinados têm Menos Sintomas de Covid Longa
O estudo baseou-se nos dados da coorte IASO, que começou a recrutar participantes em 2020 e inclui indivíduos com 18 anos ou mais, pertencentes ao corpo docente, funcionários ou estudantes da Universidade de Michigan. Assim, durante o estudo, os participantes foram avaliados semanalmente para sinais e sintomas respiratórios, além de passarem por exames laboratoriais a cada dois meses.
Os casos de covid-19 foram definidos como aqueles com resultado positivo em testes moleculares ou de antígeno, independentemente da presença de sintomas. Do mesmo modo, os participantes que relataram sintomas respiratórios foram incentivados a procurar a universidade para realização de testes.
Enquanto isso, aqueles diagnosticados com o vírus foram submetidos a testes subsequentes semanalmente até obterem dois resultados negativos. Além disso, eles fornecerem amostras de sangue 3 a 4 semanas após o início da doença.
Coleta de Dados sobre Vacinação
Os dados sobre a vacinação foram coletados por meio de questionários individuais preenchidos pelos participantes, registros médicos da Universidade de Michigan e registros de vacinação do estado de Michigan. Em casos de inconsistências entre os registros, sobretudo, os participantes foram solicitados a fornecer documentação comprobatória da vacinação.
Todos os participantes diagnosticados com covid sintomático foram convidados a preencher questionários sobre a presença, duração e gravidade dos 15 sintomas comuns, avaliados em uma escala de 1 a 10, 30 dias após a infecção. Esses questionários, então, foram enviados mensalmente até que os sintomas fossem resolvidos, para aqueles que permaneciam sintomáticos.
As exposições analisadas incluíram o status de vacinação anterior à infecção, categorizado como suscetível, não vacinados com infecção prévia, entre doses de vacina, e infecções após vacinação completa. Outras exposições consideradas foram a variante Ômicron (após 25 de dezembro de 2021) versus variantes pré-Ômicron, o tempo desde a última vacina (≥ 6 meses versus < 6 meses) e a presença de infecção prévia.
Prevalência da Covid-19: Resultados Abrangentes
Durante o período de outubro de 2020 a dezembro de 2022, a coorte IASO incluiu 3.375 participantes, totalizando 5.094 pessoas-ano. Desses, 1.691 casos de covid-19 foram identificados, com 1.370 participantes (81%) concluindo os questionários de sintomas. A maioria dos participantes tinha entre 35 e 55 anos e era do sexo feminino (84%). Apenas 10% dos casos exigiram tratamento ambulatorial e 1% hospitalização.
Durante a fase aguda da covid-19, 93% dos participantes relataram sintomas, com 74% apresentando cinco ou mais. Aos 30 e 90 dias após a infecção, 38% e 13% relataram sintomas, respectivamente, sendo fadiga, congestão nasal e cefaleia os mais comuns na fase aguda.
Enquanto aos 30 dias, os sintomas mais frequentes foram fadiga, tosse e disfunção cognitiva, aos 90 dias foram perda de olfato/paladar, fadiga e disfunção cognitiva. A dispneia, um dos sintomas mais graves, diminuiu ao longo do tempo, mas a gravidade dos sintomas não variou significativamente durante a presença dos mesmos.
Impacto das Variantes na Prevalência de Sintomas
Não houve diferenças significativas entre vacinados e não vacinados para a presença de sintomas nas variantes pré-Ômicron. Isso embora os primeiros tenham demonstrado menor frequência de dispneia e maior de sintomas do trato respiratório superior, com menor gravidade dos sintomas, embora menos evidente.
Nos casos de infecção durante o período de predominância da Ômicron, analogamente, os voluntários vacinados demonstraram menor prevalência de sintomas aos 90 dias após a infecção, com 6% em comparação com 18% entre os vacinados com infecção por outras variantes.
A presença de sintomas em qualquer momento foi consideravelmente menos comum nos vacinados durante o período da Ômicron em comparação com o período pré-Ômicron. Quanto às infecções subsequentes em indivíduos vacinados, não foi observada redução na prevalência ou na gravidade dos sintomas.
Referência: CNN Brasil.
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