- 11 de fevereiro de 2025
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Brasil: Pesquisa Traz Avanços na Reabilitação Física e Neurológica
Descubra como pesquisadores brasileiros promovem avanços na reabilitação física e neurológica através de exoesqueletos e IA
O Instituto de Medicina Física e Reabilitação (IMREA), integrante da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, está à frente de uma nova era na reabilitação física e neurológica, impulsionada por avanços significativos em pesquisa e desenvolvimento.
No Brasil, aproximadamente 25% da população — cerca de 52 milhões de pessoas — vive com alguma deficiência física ou neurológica, de acordo com o Censo de 2010. Em suma, essas limitações podem ter origem congênita ou surgir ao longo da vida devido a condições como acidentes vasculares cerebrais, doenças degenerativas ou traumas graves.
Confira os Avanços na Reabilitação Física e Neurológica
A tecnologia tem um papel essencial na reabilitação, com inovações como exoesqueletos, realidade aumentada e inteligência artificial integradas aos tratamentos. Essas soluções auxiliam na recuperação da mobilidade, mas, sobretudo, aprimoram a funcionalidade dos pacientes, ampliam sua autonomia e fortalecem sua inclusão social.
Nesse sentido, incorporar novas tecnologias que promovam a funcionalidade vai além da reabilitação física. Trata-se de uma estratégia para elevar a qualidade de vida e reduzir os impactos sociais e econômicos da dependência.
Entre os avanços mais revolucionários, os exoesqueletos se destacam. Essa estrutura robótica vestível combina sensores, motores, inteligência artificial e materiais inovadores desenvolvidos pela engenharia biomédica para auxiliar na mobilidade e reabilitação.
A integração da IA a esses dispositivos é mais um recurso que tem se mostrado bastante eficiente, sugerindo ajustes e novos exercícios, o que facilita a personalização das terapias.
Protótipos Desenvolvidos no Brasil
Os protótipos desenvolvidos nos laboratórios brasileiros se destacam por serem mais leves, ajustáveis e acessíveis em comparação aos modelos estrangeiros. Utilizando ligas metálicas e compostos inovadores, esses dispositivos reduzem o peso sem comprometer a resistência. Além disso, contam com um sistema de registro eletrônico que armazena configurações personalizadas de cada paciente.
De antemão, os protótipos nacionais estão em fase de testes clínicos, com resultados iniciais promissores. Essa tecnologia, contudo, tem o potencial de se tornar um recurso cotidiano, tanto para reabilitação em centros especializados quanto para uso doméstico no futuro.
Outro diferencial importante é a adaptação desses dispositivos a diferentes estaturas e pesos, uma necessidade muitas vezes negligenciada em modelos importados. Logo, isso garante maior acessibilidade e eficácia no tratamento, ampliando o impacto positivo na vida dos pacientes.
Realidade Aumentada na Transformação dos Tratamentos
Pesquisadores avançam no desenvolvimento de dispositivos que utilizam realidade aumentada e sensores para monitorar remotamente a reabilitação dos pacientes. Assim, simuladores inovadores recriam cenários do dia a dia, bem como atravessar ruas ou alcançar objetos, ajudando no aprimoramento das habilidades motoras e no ganho de confiança dos pacientes.
A conectividade tem um papel igualmente essencial nesse processo, permitindo a integração dos dispositivos a plataformas de acompanhamento remoto. Com essa tecnologia, então, médicos monitoram os pacientes em tempo real e ajustam os tratamentos conforme necessário, tornando a reabilitação mais eficiente e personalizada.
Testes já estão em andamento com dispositivos conectados para exercícios em casa, incluindo por exemplo esteiras adaptadas e equipamentos de fortalecimento muscular equipados com sensores. Esses sistemas registram e transmitem dados em tempo real, fornecendo relatórios detalhados para os especialistas responsáveis pelo acompanhamento.
Futuro e Acessibilidade
Assim como a bicicleta ergométrica, que no passado era restrita aos centros de reabilitação e hoje está presente em muitas residências, espera-se que os exoesqueletos se tornem mais acessíveis e se integrem ao cotidiano de muitas pessoas.
A pesquisa brasileira, contudo, é primordial nesse processo. O país está na vanguarda do desenvolvimento de dispositivos acessíveis, com grande potencial para reduzir custos e expandir o acesso à reabilitação de alta complexidade. Como resultado, esses avanços posicionam o Brasil como referência global nesse campo.
Referência: G1 Globo.
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