- 29 de agosto de 2024
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Por Que o Envelhecimento Aumenta o Risco de Câncer?
Entenda de que forma o envelhecimento aumenta o risco de câncer segundo alterações dentro do nosso próprio corpo
O envelhecimento é um processo natural pelo qual todos nós passamos. No entanto, com ele surgem preocupações que se tornam cada vez mais comuns à medida que os anos avançam. Entre essas preocupações, o aumento do risco de desenvolver câncer entra em cena.
Embora o câncer possa ocorrer em qualquer fase da vida, estudos têm mostrado que ele é significativamente mais frequente em pessoas idosas, o que levanta uma questão importante: por que o envelhecimento está tão ligado ao aumento do risco de câncer?
De antemão, o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos aponta que a idade média de início do câncer é de 66 anos, evidenciando essa correlação. Além disso, mais da metade dos novos casos de câncer no Reino Unido são diagnosticados em pessoas com 70 anos de idade ou mais.
Envelhecimento Aumenta o Risco de Câncer: Entenda
Em suma, diversos fatores explicam esse fato. Um dos principais é que, com o passar dos anos, nosso DNA acumula lesões devido a diversos agentes, bem como a exposição a raios ultravioleta, inflamações crônicas, tabagismo, consumo de álcool e infecções microbianas. Esses danos, então, se tornam cada vez mais comuns à medida que envelhecemos.
Eventualmente, a capacidade das células de reparar essas lesões diminui, resultando em um acúmulo de mutações genéticas nos tecidos. Como resultado, esse acúmulo aumenta o risco de divisão celular descontrolada, levando ao desenvolvimento de câncer.
Além disso, estudos indicam que o envelhecimento também afeta a eficácia do sistema imunológico em suprimir e destruir células cancerígenas. Isso contribui ainda mais para o surgimento da doença.
"Basicamente, os mecanismos de reparo que poderiam evitar o início das mudanças que levam ao câncer entram em declínio quando envelhecemos. Quando ficamos mais velhos, os equilíbrios que mantêm a função celular normal começam a diminuir."
– Richard Siow, diretor de pesquisas do envelhecimento do King's College de Londres
Mutação Genética: Um Caminho para o Desenvolvimento do Câncer
Masashi Narita, pesquisador de câncer e envelhecimento na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, destaca um processo molecular crucial conhecido como p53. Em síntese, ele é fundamental na supressão de tumores, mas sua eficácia diminui com a idade devido ao acúmulo de mutações no gene p53.
Essas mutações, especialmente nas células-tronco do sangue, podem induzir uma expansão progressiva dessas células ao longo do tempo, em um processo que os biólogos chamam de hematopoiese clonal. Embora esse fenômeno seja raro em jovens, torna-se mais comum em pessoas idosas e pode levar a duas consequências importantes.
Quais São essas Consequências?
Uma delas é o aumento do risco de vários tipos de câncer no sangue. Outra é a modificação da função de diferentes células imunológicas, como monócitos, macrófagos e linfócitos, por exemplo, que são originadas das células-tronco do sangue.
Ao mesmo tempo, Narita e seu grupo de pesquisa estão investigando diversas mutações genéticas relacionadas ao câncer, que se tornam mais frequentes com o envelhecimento. O objetivo é desvendar o que acontece no corpo humano ao longo do tempo.
A equipe já descobriu que essas mutações parecem desencadear um aumento na senescência celular, processo em que células envelhecidas e danificadas cessam sua divisão e crescimento. O acúmulo excessivo pode influenciar negativamente o ambiente ao redor, promovendo inflamações crônicas que causam mais danos e aumentam a predisposição ao câncer.
O Que Células ‘Esquecidas’ Podem Nos Ensinar Sobre o Câncer
É fato que a memória humana enfraquece com a idade, deixando-nos mais propensos a esquecimentos e lapsos. Agora, alguns biólogos que estudam o câncer sugerem que células individuais também podem perder sua “memória” com o tempo, esquecendo como se comportar corretamente.
O epigeneticista Luca Magnani, do Instituto de Pesquisa do Câncer no Reino Unido, está explorando essa teoria no contexto do câncer de mama, que pode ser desencadeado por mudanças hormonais que ocorrem durante a menopausa.
Uma das possíveis explicações, não apenas para o câncer de mama, bem como para muitos tipos de câncer relacionados à idade, é que a transmissão de informações pelo nosso genoma se torna menos estável ao longo da vida. Isso ocorre devido a modificações genéticas ou epigenéticas, que afetam a atividade dos genes sem alterar a sequência de DNA.
"Uma hipótese comum sendo formada neste campo é que essas células estão perdendo sua memória e começando a proliferar mesmo quando não deveriam".
– Luca Magnani
A Ciência no Aumento da Longevidade
Por analogia, cientistas especializados em antienvelhecimento estão conduzindo testes clínicos iniciais para explorar coquetéis químicos que têm a capacidade de eliminar seletivamente as células senescentes, sem causar danos aos tecidos saudáveis.
Esses compostos, conhecidos como senolíticos, incluem a fisetina, um antioxidante, o polifenol procianidina C1, extraído das sementes de uva, e a droga dasatinibe, combinada com a quercetina, uma substância química natural.
Atualmente, alguns deles estão sendo testados em idosos frágeis que já superaram outros tipos de câncer. Tem por objetivo avaliar se eles podem melhorar a função imunológica e a saúde geral desses pacientes. Logo, se os testes forem bem-sucedidos, essas substâncias podem ter aplicações mais amplas no futuro.
Diagnóstico Precoce de Câncer com Apoio de Especialistas
Acima de tudo, o diagnóstico precoce do câncer é crucial para aumentar as chances de tratamento bem-sucedido e recuperação completa. Sob o mesmo ponto de vista, médicos como o clínico geral e o endocrinologista assumem papéis de suma importância nesse processo.
Clínico Geral
O clínico geral é frequentemente o primeiro médico a avaliar sintomas iniciais e realizar exames de triagem. Ele é responsável por conduzir avaliações gerais de saúde, detectar sinais e sintomas que podem indicar a presença de câncer e, se necessário, encaminhar o paciente para exames especializados e oncologistas.
Esse especialista, sobretudo, realiza um acompanhamento contínuo, ajudando a monitorar mudanças no estado de saúde do paciente e garantindo que quaisquer sinais de alerta sejam investigados com a devida atenção.
Endocrinologista
Por outro lado, o endocrinologista é especializado em condições que envolvem as glândulas e hormônios do corpo, e seu papel é crucial no diagnóstico e manejo de cânceres endócrinos, bem como os de mama, próstata e tireoide.
Dessa forma, ele pode identificar alterações hormonais e metabólicas que são indicativas de câncer, realizar exames específicos para avaliar a função das glândulas endócrinas e fornecer orientações sobre o tratamento baseado em alterações hormonais.
A Necessidade de Exames para Monitoramento
Tanto os exames de imagem quanto os procedimentos de análises clínicas são métodos essenciais no diagnóstico e no acompanhamento do câncer. Estes exames, primordialmente, ajudam a detectar anomalias que podem não ser evidentes através de exames físicos ou sintomas iniciais. Vamos entender melhor abaixo:
Exames de Imagem Indicados
- Radiografia: Útil para visualizar estruturas ósseas e detectar anomalias nos pulmões e outros órgãos.
- Tomografia Computadorizada (TC): Fornece imagens detalhadas e em cortes transversais de órgãos e tecidos, ajudando a identificar tumores e sua extensão.
- Ressonância Magnética (RM): Mostra imagens detalhadas dos tecidos moles e é especialmente útil para avaliar o cérebro, medula espinhal e articulações.
- Ultrassonografia: Utiliza ondas sonoras para criar imagens dos órgãos internos e é útil para guiamento de biópsias e avaliação de massas corporais.
- Tomografia Computadorizada: Detecta a atividade metabólica de células cancerosas e é útil para avaliar a disseminação do câncer.
Exames de Análises Clínicas Indicados
- Hemograma Completo: Avalia a contagem de células sanguíneas e pode indicar anemia, infecções ou leucemias.
- Marcadores Tumorais: Substâncias no sangue que podem indicar a presença de câncer, como PSA (para câncer de próstata) e CA-125 (para câncer de ovário).
- Biópsia: Exame de tecido retirado para análise microscópica e confirmação da presença de células cancerosas.
- Análise de Urina: Pode detectar a presença de sangue ou outras anomalias associadas a cânceres do trato urinário.
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Em conclusão, pode-se entender que o envelhecimento aumenta o risco de câncer devido à alguns fatores importantes. Mas, acima de tudo, é primordial realizar exames regulares e buscar um diagnóstico precoce com médicos especialistas para detectar possíveis alterações antes que se tornem mais graves.
Assim, a SPX Clínica Santana de Parnaíba (Consulta, Exames e Vacinas), e a SPX Taubaté e SPX Joinville (somente exames de imagens), podem te ajudar com cuidados abrangentes e necessários para sua saúde e bem-estar!
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