Sinais de Alzheimer nos Olhos: Veja Como Reconhecer

Você sabia há a possibilidade da ocorrência dos primeiros sinais de Alzhiemer nos olhos? Confira quais os sintomas e como se prevenir!

O Alzheimer, uma doença ainda sem cura, torna o início precoce do tratamento crucial para preservar a memória e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Contudo, avanços recentes na área da saúde podem contribuir significativamente nesse processo.

Uma pesquisa publicada em 2018 no JAMA Ophthalmology aponta que a angiografia por tomografia de coerência óptica (OCT) — um exame oftalmológico comum — pode detectar sinais de Alzheimer em indivíduos que ainda não apresentam sintomas. Assim, isso possibilitaria um diagnóstico antecipado, permitindo o início do tratamento e a redução dos danos causados pela doença.

É Possível Observar Sinais de Alzheimer nos Olhos?

Como uma extensão direta do cérebro, os olhos podem revelar sinais importantes sobre processos patológicos que ocorrem no cérebro. Enquanto a pesquisa original tenha envolvido apenas 32 participantes, outros estudos igualmente identificaram alterações significativas no centro da retina e no nervo óptico em pessoas com Alzheimer.

Em 2020, por exemplo, um estudo publicado no Alzheimer’s Research & Therapy sugeriu que estágios iniciais da doença neurodegenerativa podem ser detectados por meio de amostras de fluido ocular.

Mais recentemente, um estudo de fevereiro de 2024, analogamente, revelou que a perda de sensibilidade visual pode antecipar o diagnóstico de demência em até 12 anos.

"Todos nós temos uma pequena área desprovida de vasos sanguíneos no centro de nossa retina. Descobrimos que essa região sofreu um aumento significativo em 17 idosos com Alzheimer pré-clínico."
– Paul A. Cibis, pesquisador da Escola de Medicina da Universidade Washington (EUA) e um dos responsáveis pelo estudo

Como Isso é Possível?

No início da pesquisa, os participantes realizaram um teste de sensibilidade visual que consistia em pressionar um botão assim que identificassem a formação de um triângulo em meio a pontos em movimento. Aqueles que mais tarde desenvolveriam demência levaram significativamente mais tempo para detectar o triângulo, em comparação com os participantes que não manifestaram a doença.

Dessa forma, esses problemas visuais podem ser um sinal precoce de declínio cognitivo. Isso porque as placas amiloides tóxicas, características do Alzheimer, podem inicialmente afetar as regiões do cérebro responsáveis pela visão.

Então depois, com o avanço da doença, as áreas relacionadas à memória são prejudicadas. Logo, os testes de visão podem identificar déficits antes mesmo de os testes de memória acusarem problemas.

Quais São os Sintomas Relacionados?

Os pesquisadores destacam, sobretudo, que mais estudos com amostras maiores são necessários para validar essas descobertas. No entanto, entre os sinais de Alzheimer que podem ser observados nos olhos, podemos ressaltar:

Diminuição da Sensibilidade ao Contraste: A capacidade de ver contornos de objetos com clareza pode ser comprometida, refletindo alterações precoces na função cognitiva.
Alterações na Percepção das Cores: A habilidade de distinguir entre cores, especialmente no espectro azul-verde, pode ser afetada nos estágios iniciais da demência.
Déficit no Controle Inibitório dos Movimentos Oculares: Indivíduos com Alzheimer podem demonstrar dificuldade em ignorar estímulos distratores, mantendo a atenção mais facilmente em estímulos irrelevantes.
Processamento Ineficiente de Rostos: A dificuldade em reconhecer e processar rostos novos pode ser um sinal precoce de declínio cognitivo associado à demência.

Avaliação Ocular e Neurológica na Detecção Precoce do Alzheimer

Em suma, os neurologistas auxiliam na detecção precoce do Alzheimer ao realizar testes neuropsicológicos e exames de imagem para identificar alterações no cérebro que podem indicar a presença da doença. A intervenção precoce, portanto, ajuda a diagnosticar o Alzheimer mais cedo e a iniciar tratamentos que podem retardar sua progressão.

Do mesmo modo, os oftalmologistas são igualmente necessários. Exames como a sensibilidade visual e a angiografia de retina podem revelar problemas visuais que precedem os sintomas cognitivos da doença. Assim, aproveita-se os sinais visuais para detectar a doença antes que os sintomas mais graves se manifestem.

Outras Condições que o Neurologista pode Detectar

A detecção precoce de condições neurodegenerativas é fundamental para o manejo eficaz e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Além do Alzheimer, os neurologistas são especialistas em identificar uma variedade de doenças neurológicas, bem como:

Doença de Parkinson: Caracterizada por tremores, rigidez muscular e dificuldades de movimento, além de possíveis alterações na cognição em estágios mais avançados.
Esclerose Múltipla: Uma doença autoimune que afeta a comunicação entre o cérebro e o corpo, causando sintomas variados como problemas de visão, fraqueza muscular e dificuldades de coordenação.
Demência Frontotemporal: Provoca alterações no comportamento e na personalidade, com perda progressiva das funções cognitivas relacionadas aos lobos frontal e temporal do cérebro.
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA): Afeta as células nervosas no cérebro e na medula espinhal, levando a fraqueza muscular, perda de coordenação e, eventualmente, paralisia.
Epilepsia: Uma condição neurológica caracterizada por episódios recorrentes de atividade elétrica anormal no cérebro, resultando em convulsões.

Como a Ressonância Magnética Transforma o Diagnóstico do Alzheimer

Em síntese, a Ressonância Magnética (RM) da SPX Clínica Santana de Parnaíba se mostra crucial no diagnóstico de Alzheimer, fornecendo imagens detalhadas que são fundamentais para a avaliação precisa e precoce da condição. Logo, com tecnologia avançada e recursos especializados, ela auxilia com:

Imagens Detalhadas: Captura imagens de alta resolução do cérebro, facilitando a visualização das alterações estruturais típicas do Alzheimer.
Detecção Precoce: Identifica sinais iniciais da doença, possibilitando intervenções mais precoces e potencialmente mais eficazes.
Análise Avançada: Utiliza algoritmos avançados para destacar biomarcadores específicos associados ao Alzheimer.
Monitoramento da Progressão: Permite o acompanhamento detalhado da progressão da doença, ajudando a ajustar o plano de tratamento conforme necessário.
Precisão no Diagnóstico: Fornece dados precisos que ajudam a diferenciar o Alzheimer de outras condições neurológicas similares.

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