- 30 de maio de 2025
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Sofrimento Psíquico Infantil: O Que é e Como Reconhecer?
Você sabe identificar quando uma criança precisa de ajuda? Conheça os principais sinais de sofrimento psíquico infantil
A infância, primeiramente, é uma fase cheia de descobertas, aprendizados e desafios. Nesse período, a criança ainda está desenvolvendo a capacidade de expressar emoções e lidar com sentimentos difíceis. Assim, o sofrimento psíquico infantil pode passar despercebido, já que nem sempre aparece de forma clara ou direta.
Muitos pais e responsáveis encontram dificuldade para reconhecer esses sinais. Mudanças no comportamento, alterações no sono ou no apetite e dificuldades na escola, por exemplo, podem indicar que a criança precisa de atenção.
Vamos entender mais sobre isso?
O Que Caracteriza um Sofrimento Psíquico Infantil?
O sofrimento psíquico infantil, em suma, se manifesta quando a criança enfrenta dificuldades para lidar com emoções, pensamentos ou situações que geram desconforto e afetam seu bem-estar. Esse sofrimento, sobretudo, pode surgir por meio de comportamentos como isolamento, agressividade, medos excessivos ou até mesmo problemas de aprendizagem.
Diferente dos adultos, as crianças nem sempre conseguem nomear o que sentem, o que torna esse sofrimento silencioso e, por vezes, difícil de perceber. Quando não é reconhecido e acolhido, então, o sofrimento psíquico pode impactar profundamente a vida da criança, prejudicando seu desenvolvimento emocional, social e escolar.
Além disso, afeta toda a dinâmica familiar, gerando insegurança, frustração e angústia nos pais, que podem se sentir perdidos sem saber como ajudar. Dessa forma, estar atento aos sinais e buscar apoio especializado faz toda a diferença nesse processo.
Identificação do Problema
Por analogia, nem sempre o que preocupa os adultos representa um problema para a criança. Para perceber que algo não vai bem, é preciso manter a sensibilidade às mudanças que surgem no vínculo entre ela e seus cuidadores.
As crianças repetem padrões e se sentem seguras com suas rotinas. Logo, quem convive com elas aprende a prever atitudes e reações. Quando surge uma mudança, esse comportamento sinaliza que a criança está, de forma subjetiva, pedindo atenção dos adultos ao seu redor.
Ainda assim, a criança nega que algo esteja diferente, tentando convencer o adulto de que tudo está bem. Mas, quando o adulto insiste com carinho e cria um ambiente seguro, ela tende a se abrir e contar o que está acontecendo.
Entendendo as Principais Causas do Sofrimento Psíquico em Crianças
O sofrimento psíquico na infância pode ter diversas origens e, às vezes, surge de situações que passam despercebidas no dia a dia. Cada criança sente e reage de forma única, mas alguns fatores costumam aparecer com frequência e merecem atenção especial. Dentre eles, destacamos:
1 – Quando a vergonha e a timidez machucam
A vergonha e a timidez são sentimentos comuns na infância, contudo, quando se tornam excessivos, podem gerar sofrimento emocional. Eventualmente, a criança pode evitar interações sociais, ter medo de falar ou participar de atividades, prejudicando sua autoconfiança e o desenvolvimento de habilidades importantes.
Esse isolamento alimenta um ciclo de insegurança, fazendo com que a criança se sinta inadequada ou menos capaz que os colegas. Se não for acolhida, então, ela pode crescer com dificuldades para se expressar e estabelecer relações saudáveis ao longo da vida.
2 – O impacto silencioso do Bullying
O bullying, de antemão, é uma das principais causas de sofrimento psíquico infantil. A criança que sofre agressões físicas ou emocionais passa a se sentir vulnerável, com medo de frequentar a escola ou outros ambientes sociais. Dessa forma, isso pode gerar tristeza profunda, ansiedade e até mesmo sintomas físicos, bem como dores de cabeça ou de barriga.
Com o tempo, o bullying pode comprometer a autoestima, prejudicar o rendimento escolar e criar barreiras para novas amizades. Por outro lado, o apoio da família e da escola é essencial para interromper esse ciclo e fortalecer a criança emocionalmente.
3 – Sentimento de exclusão e da solidão
Sentir-se excluída ou sozinha é uma experiência igualmente dolorosa para qualquer criança. A falta de vínculos afetivos sólidos ou a dificuldade de se integrar a grupos pode gerar tristeza, insegurança e sensação de rejeição, por exemplo.
Esse sentimento pode levar a comportamentos de isolamento, afetar a autoestima e limitar a capacidade de confiar em outras pessoas. O acompanhamento atento dos adultos, acima de tudo, pode ajudar a identificar essas situações e promover oportunidades de socialização mais saudáveis.
4 – Manifestação de medos e angústias
Medos fazem parte do desenvolvimento infantil, porém, quando se tornam excessivos ou paralisantes, podem gerar angústia e sofrimento. Fobias, terrores noturnos e preocupações constantes indicam que a criança precisa de ajuda para lidar com essas emoções.
Quando não acolhidos, desde já, esses medos podem interferir nas atividades diárias, no rendimento escolar e na qualidade do sono. A escuta atenta e o suporte emocional são fundamentais para ajudar a criança a compreender e superar essas angústias.
Acolhimente se Inicia em Casa
Os adultos cuidadores, bem como pais e avós, fazem a diferença quando escutam de forma atenta e aberta. Primordialmente, é fundamental que os pais criem espaço para ouvir seus filhos, mesmo diante da correria e das inúmeras demandas da vida contemporânea.
Quando, ao conversar, percebem que a criança continua desconfortável — manifestando raiva, tristeza ou medo em excesso —, os adultos podem apresentar a ideia da escuta profissional, sempre com palavras que transmitam tranquilidade e acolhimento.
Buscar ajuda de especialistas, seja por iniciativa da criança ou dos pais, não representa falha dos cuidadores. Algumas situações, principalmente as traumáticas, exigem recursos que vão além do que a família pode oferecer no dia a dia.
Então, Quando é o Momento de Buscar por Ajuda Profissional?
Definitivamente, quando sinais de sofrimento psíquico persistem ou se intensificam, contar com especialistas pode fazer toda a diferença. Cada especialista fornece uma abordagem específica para acolher, diagnosticar e tratar o que está afetando o bem-estar da criança.
- Pediatra: É, muitas vezes, o primeiro médico a ser procurado. A princípio, ele avalia o desenvolvimento físico e emocional da criança, identifica sinais de sofrimento e pode encaminhar para outros especialistas, quando necessário.
- Psicólogo Infantil: Ajuda a criança a compreender e expressar seus sentimentos de forma saudável. Por meio de atividades lúdicas e conversas, o psicólogo cria um espaço seguro para que ela possa elaborar o que está vivendo e desenvolver novas estratégias emocionais.
- Psiquiatra Infantil: Quando os sintomas são mais intensos ou prejudicam significativamente a rotina da criança, o psiquiatra infantil pode atuar no diagnóstico de transtornos e, se necessário, indicar tratamentos complementares, como o uso de medicação.
- Fonoaudiólogo: Em alguns casos, o sofrimento psíquico se manifesta também com alterações no comportamento, na fala ou nas habilidades motoras. Eles podem auxiliar na avaliação e intervenção, promovendo o desenvolvimento global da criança.
Exames: Quando São Necessários no Cuidado?
Similarmente, exames podem ser necessários, dependendo da avaliação clínica e do encaminhamento dos especialistas. Eles ajudam a descartar causas físicas para alterações comportamentais ou emocionais, além de complementar o diagnóstico. Veja alguns exemplos:
- Avaliação Neuropsicológica: Trata-se de uma bateria de testes que avaliam funções cognitivas, bem como memória, atenção, linguagem e habilidades sociais. Ajuda a entender melhor o funcionamento psíquico da criança e identificar possíveis transtornos, como TDAH ou dificuldades de aprendizagem.
- Exames Laboratoriais: Exames de sangue ou outros testes podem ser solicitados para investigar questões hormonais, metabólicas ou infecciosas que possam impactar o comportamento ou o humor da criança, como alterações na tireoide, anemia ou deficiência de vitaminas.
- Exames de Imagem: Em casos mais complexos, exames como Ressonância Magnética (RM) ou Tomografia Computadorizada (TC) do crânio podem ser indicados para investigar alterações neurológicas que impactem o desenvolvimento ou o comportamento.
- Avaliação Auditiva e Visual: Problemas de audição ou visão podem interferir na interação social e no aprendizado, podendo gerar comportamentos que se confundem com sofrimento psíquico. Assim, avaliações nessas áreas podem ser importantes.
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Por fim, manter atenção ao bem-estar emocional das crianças é um gesto essencial de amor, cuidado e responsabilidade. Estar atento aos sinais e buscar apoio especializado demonstra respeito pela singularidade de cada criança e contribui para que ela cresça mais segura, saudável e feliz.
Para isso, na SPX Clínica Santana de Parnaíba disponibilizamos consulta com médicos especialistas para fornecer cuidado personalizado e ideal. Além disso, disponibilizamos procedimentos de análises clínicas e exames de imagem, fundamentais para uma avaliação completa.
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