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Sofrimento Psíquico Infantil: O Que é e Como Reconhecer?

Você sabe identificar quando uma criança precisa de ajuda? Conheça os principais sinais de sofrimento psíquico infantil

 

A infância, primeiramente, é uma fase cheia de descobertas, aprendizados e desafios. Nesse período, a criança ainda está desenvolvendo a capacidade de expressar emoções e lidar com sentimentos difíceis. Assim, o sofrimento psíquico infantil pode passar despercebido, já que nem sempre aparece de forma clara ou direta.

Muitos pais e responsáveis encontram dificuldade para reconhecer esses sinais. Mudanças no comportamento, alterações no sono ou no apetite e dificuldades na escola, por exemplo, podem indicar que a criança precisa de atenção.

Vamos entender mais sobre isso?

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O Que Caracteriza um Sofrimento Psíquico Infantil?

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O sofrimento psíquico infantil, em suma, se manifesta quando a criança enfrenta dificuldades para lidar com emoções, pensamentos ou situações que geram desconforto e afetam seu bem-estar. Esse sofrimento, sobretudo, pode surgir por meio de comportamentos como isolamento, agressividade, medos excessivos ou até mesmo problemas de aprendizagem.

Diferente dos adultos, as crianças nem sempre conseguem nomear o que sentem, o que torna esse sofrimento silencioso e, por vezes, difícil de perceber. Quando não é reconhecido e acolhido, então, o sofrimento psíquico pode impactar profundamente a vida da criança, prejudicando seu desenvolvimento emocional, social e escolar.

Além disso, afeta toda a dinâmica familiar, gerando insegurança, frustração e angústia nos pais, que podem se sentir perdidos sem saber como ajudar. Dessa forma, estar atento aos sinais e buscar apoio especializado faz toda a diferença nesse processo.

"É preciso tempo para a criança desenvolver e atravessar as angústias e os medos. Normalmente a gente reage às situações de ansiedade do outro com a nossa própria ansiedade, buscando saídas fáceis. Isso pode deixar as coisas em situação muito pior."
Enrique Mandelbaum
Membro do Instituto de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo

Identificação do Problema

Por analogia, nem sempre o que preocupa os adultos representa um problema para a criança. Para perceber que algo não vai bem, é preciso manter a sensibilidade às mudanças que surgem no vínculo entre ela e seus cuidadores.

As crianças repetem padrões e se sentem seguras com suas rotinas. Logo, quem convive com elas aprende a prever atitudes e reações. Quando surge uma mudança, esse comportamento sinaliza que a criança está, de forma subjetiva, pedindo atenção dos adultos ao seu redor.

Ainda assim, a criança nega que algo esteja diferente, tentando convencer o adulto de que tudo está bem. Mas, quando o adulto insiste com carinho e cria um ambiente seguro, ela tende a se abrir e contar o que está acontecendo.

Entendendo as Principais Causas do Sofrimento Psíquico em Crianças

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O sofrimento psíquico na infância pode ter diversas origens e, às vezes, surge de situações que passam despercebidas no dia a dia. Cada criança sente e reage de forma única, mas alguns fatores costumam aparecer com frequência e merecem atenção especial. Dentre eles, destacamos:

1 – Quando a vergonha e a timidez machucam

A vergonha e a timidez são sentimentos comuns na infância, contudo, quando se tornam excessivos, podem gerar sofrimento emocional. Eventualmente, a criança pode evitar interações sociais, ter medo de falar ou participar de atividades, prejudicando sua autoconfiança e o desenvolvimento de habilidades importantes.

Esse isolamento alimenta um ciclo de insegurança, fazendo com que a criança se sinta inadequada ou menos capaz que os colegas. Se não for acolhida, então, ela pode crescer com dificuldades para se expressar e estabelecer relações saudáveis ao longo da vida.

2 – O impacto silencioso do Bullying

O bullying, de antemão, é uma das principais causas de sofrimento psíquico infantil. A criança que sofre agressões físicas ou emocionais passa a se sentir vulnerável, com medo de frequentar a escola ou outros ambientes sociais. Dessa forma, isso pode gerar tristeza profunda, ansiedade e até mesmo sintomas físicos, bem como dores de cabeça ou de barriga.

Com o tempo, o bullying pode comprometer a autoestima, prejudicar o rendimento escolar e criar barreiras para novas amizades. Por outro lado, o apoio da família e da escola é essencial para interromper esse ciclo e fortalecer a criança emocionalmente.

3 – Sentimento de exclusão e da solidão

Sentir-se excluída ou sozinha é uma experiência igualmente dolorosa para qualquer criança. A falta de vínculos afetivos sólidos ou a dificuldade de se integrar a grupos pode gerar tristeza, insegurança e sensação de rejeição, por exemplo.

Esse sentimento pode levar a comportamentos de isolamento, afetar a autoestima e limitar a capacidade de confiar em outras pessoas. O acompanhamento atento dos adultos, acima de tudo, pode ajudar a identificar essas situações e promover oportunidades de socialização mais saudáveis.

4 – Manifestação de medos e angústias

Medos fazem parte do desenvolvimento infantil, porém, quando se tornam excessivos ou paralisantes, podem gerar angústia e sofrimento. Fobias, terrores noturnos e preocupações constantes indicam que a criança precisa de ajuda para lidar com essas emoções.

Quando não acolhidos, desde já, esses medos podem interferir nas atividades diárias, no rendimento escolar e na qualidade do sono. A escuta atenta e o suporte emocional são fundamentais para ajudar a criança a compreender e superar essas angústias.

Acolhimente se Inicia em Casa

Os adultos cuidadores, bem como pais e avós, fazem a diferença quando escutam de forma atenta e aberta. Primordialmente, é fundamental que os pais criem espaço para ouvir seus filhos, mesmo diante da correria e das inúmeras demandas da vida contemporânea.

Quando, ao conversar, percebem que a criança continua desconfortável — manifestando raiva, tristeza ou medo em excesso —, os adultos podem apresentar a ideia da escuta profissional, sempre com palavras que transmitam tranquilidade e acolhimento.

Buscar ajuda de especialistas, seja por iniciativa da criança ou dos pais, não representa falha dos cuidadores. Algumas situações, principalmente as traumáticas, exigem recursos que vão além do que a família pode oferecer no dia a dia.

Então, Quando é o Momento de Buscar por Ajuda Profissional?

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Definitivamente, quando sinais de sofrimento psíquico persistem ou se intensificam, contar com especialistas pode fazer toda a diferença. Cada especialista fornece uma abordagem específica para acolher, diagnosticar e tratar o que está afetando o bem-estar da criança.

  • Pediatra: É, muitas vezes, o primeiro médico a ser procurado. A princípio, ele avalia o desenvolvimento físico e emocional da criança, identifica sinais de sofrimento e pode encaminhar para outros especialistas, quando necessário.

  • Psicólogo Infantil: Ajuda a criança a compreender e expressar seus sentimentos de forma saudável. Por meio de atividades lúdicas e conversas, o psicólogo cria um espaço seguro para que ela possa elaborar o que está vivendo e desenvolver novas estratégias emocionais.

  • Psiquiatra Infantil: Quando os sintomas são mais intensos ou prejudicam significativamente a rotina da criança, o psiquiatra infantil pode atuar no diagnóstico de transtornos e, se necessário, indicar tratamentos complementares, como o uso de medicação.

  • Fonoaudiólogo: Em alguns casos, o sofrimento psíquico se manifesta também com alterações no comportamento, na fala ou nas habilidades motoras. Eles podem auxiliar na avaliação e intervenção, promovendo o desenvolvimento global da criança.

Exames: Quando São Necessários no Cuidado?

Similarmente, exames podem ser necessários, dependendo da avaliação clínica e do encaminhamento dos especialistas. Eles ajudam a descartar causas físicas para alterações comportamentais ou emocionais, além de complementar o diagnóstico. Veja alguns exemplos:

  1. Avaliação Neuropsicológica: Trata-se de uma bateria de testes que avaliam funções cognitivas, bem como memória, atenção, linguagem e habilidades sociais. Ajuda a entender melhor o funcionamento psíquico da criança e identificar possíveis transtornos, como TDAH ou dificuldades de aprendizagem.

  2. Exames Laboratoriais: Exames de sangue ou outros testes podem ser solicitados para investigar questões hormonais, metabólicas ou infecciosas que possam impactar o comportamento ou o humor da criança, como alterações na tireoide, anemia ou deficiência de vitaminas.

  3. Exames de Imagem: Em casos mais complexos, exames como Ressonância Magnética (RM) ou Tomografia Computadorizada (TC) do crânio podem ser indicados para investigar alterações neurológicas que impactem o desenvolvimento ou o comportamento.

  4. Avaliação Auditiva e Visual: Problemas de audição ou visão podem interferir na interação social e no aprendizado, podendo gerar comportamentos que se confundem com sofrimento psíquico. Assim, avaliações nessas áreas podem ser importantes.

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Por fim, manter atenção ao bem-estar emocional das crianças é um gesto essencial de amor, cuidado e responsabilidade. Estar atento aos sinais e buscar apoio especializado demonstra respeito pela singularidade de cada criança e contribui para que ela cresça mais segura, saudável e feliz.

Para isso, na SPX Clínica Santana de Parnaíba disponibilizamos consulta com médicos especialistas para fornecer cuidado personalizado e ideal. Além disso, disponibilizamos procedimentos de análises clínicas e exames de imagem, fundamentais para uma avaliação completa.

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