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Spray Nasal contra o Alzheimer: Descubra essa Inovação!

Cientistas desenvolveram um spray nasal contra o Alzheimer, que atua na eliminação do acúmulo de proteínas tóxicas no cérebro

 

O Alzheimer, antes de tudo, é desencadeado pelo acúmulo de proteínas específicas, como amiloide e tau, no cérebro. Nesse sentido, com o objetivo de combater a doença, pesquisadores da Universidade do Texas focaram na origem desse acúmulo.

Eles desenvolveram, então, um medicamento na forma de spray nasal destinado a destruir esses emaranhados de proteínas. Os resultados de testes realizados em camundongos vivos e em autópsias humanas têm mostrado-se bastante promissores.

Idealização do Spray Nasal contra o Alzheimer

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O novo medicamento foi desenvolvido para reconhecer e eliminar a forma mais tóxica das proteínas tau, um dos principais responsáveis pelo Alzheimer. No entanto, para ser eficaz, o medicamento precisava atravessar a “barreira hematoencefálica”, uma estrutura que protege o cérebro de substâncias potencialmente prejudiciais.

Nesse interím, os cientistas encontraram uma solução inovadora: encapsular o composto em pequenas bolhas capazes de atravessar essa barreira protetora. O resultado foi promissor: em testes com ratos de laboratório, uma única aplicação do spray nasal conseguiu remover a proteína tau do cérebro.

Em síntese, após duas semanas de uso, os ratos mostraram uma melhora significativa nas funções cognitivas. A pesquisa foi publicada na revista Science Translational Medicine.

Haverá Testes em Humanos?

Uma revisão abrangente de pesquisas conduzida pela Universidade de Edimburgo, liderada por Soraya Meftah, Claire Durrant e Tara Spires-Jones, revela que, apesar do sucesso inicial com animais, as tentativas de aplicar essa técnica em humanos ainda não tiveram êxito. Embora os testes com ratos tenham mostrado resultados animadores, a transição para seres humanos tem enfrentado desafios.

Ainda assim, o novo spray nasal ainda mantém esperanças promissoras. Testado em amostras de tecido cerebral humano de pacientes falecidos com Alzheimer, demência por corpos de Lewy e doença de Pick, o medicamento não apenas destruiu as proteínas tóxicas, bem como impediu sua produção ao bloquear a liberação de “sementes de tau”.

“Muitas questões permanecem em aberto, incluindo se esse tratamento administrado por via intranasal em humanos permitirá a penetração do anticorpo em doses eficazes em nossos cérebros muito maiores e se há algum efeito colateral potencialmente perigoso, como inflamação.”

– diz trecho da pesquisa

Referência: Portal Olhar Digital.


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