- 22 de agosto de 2023
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Variante Genética da Obesidade Aumenta Risco de Hipertensão
Entenda como a variante genética da obesidade, conhecida como MC4R, está associada a maior prevalência de hipertensão
Doença crônica globalmente prevalente, a obesidade continua a se mostrar como um desafio significativo quanto a seu combate. Ela é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, muitas vezes resultante de uma combinação complexa de fatores genéticos, ambientais e comportamentais. E, desta vez, uma variante genética da obesidade tem recebido atenção considerável.
Em contrapartida, manter um peso saudável é crucial, uma vez que essa condição está intrinsecamente ligada a um risco aumentado de várias doenças crônicas, sobrecarregando o sistema cardiovascular, articulações e outros órgãos vitais.
Nova Variante Genética da Obesidade
A variante genética MC4R, ou Receptor Melanocortina 4, quando presente, pode afetar a regulação do apetite e o gasto energético do corpo. Indivíduos com tais mutações podem experimentar maior vontade de comer e uma dificuldade em controlar seu peso corporal, tornando-os mais propensos à obesidade.
Além disso, segundo um estudo feito pela Mayo Clinic, pessoas portadoras da variação MC4R apresentam maior risco de hipertensão e relatam mais fatores de problemas cardiovasculares comparados com os não portadores.
Essas mutações resultam principalmente de variações recessivas em genes da via leptina-melanocortina, sistema para o controle da ingestão de alimentos e o equilíbrio de peso corporal. Elas afetam aproximadamente 6% das crianças e 2,5% dos adultos que desenvolvem obesidade mórbida em idades precoces.
Qual a Relação com a Hipertensão?
A pressão arterial elevada é uma condição séria que pode levar a uma variedade de complicações, incluindo ataques cardíacos, derrames e doenças renais. O que muitas pessoas podem não perceber é que a hipertensão e a obesidade estão interligadas.
Essa conexão ocorre devido a várias razões, tais como:
Aumento da demanda de sangue: O excesso de gordura corporal requer um maior suprimento de sangue para fornecer oxigênio e nutrientes às células adiposas. Isso coloca uma pressão adicional nas artérias, elevando a pressão arterial.
Atividade do sistema nervoso: A gordura visceral, que se acumula ao redor dos órgãos internos, libera substâncias químicas que podem afetar negativamente o sistema nervoso.
Resistência à insulina: A obesidade muitas vezes está associada à resistência à insulina, o que pode levar a um desequilíbrio no sistema hormonal e ao aumento da pressão das artérias.
Inflamação crônica: O tecido adiposo em excesso libera substâncias pró-inflamatórias que podem danificar as paredes arteriais, ampliando o risco de hipertensão.
Os Riscos de Ambas as Doenças
Tanto a hipertensão quanto a obesidade são condições altamente prevalentes e podem ter sérias consequências para a saúde quando não são devidamente controladas.
Dessa forma, os riscos associados à pressão arterial elevada incluem doenças cardiovasculares, derrames cerebrais, danos aos rins, além de problemas vasculares. Enquanto isso, a obesidade está associada ao Diabetes Tipo 2, doenças, cardiovasculares, problemas respiratórios e ao câncer.
Dessa forma, quando ambas coexistem, os riscos à saúde se multiplicam. A hipertensão agravada pelo sobrepeso aumenta significativamente o risco de complicações cardiovasculares e metabólicas. Portanto, é crucial abordar ambas as condições de forma eficaz.
Dicas para Combater a Obesidade
Apesar de todos os males que a obesidade pode proporcionar à vida de alguém, por outro lado, essa doença crônica pode ser combatida com mudanças no estilo de vida e hábitos saudáveis. Veja algumas estratégias eficazes a seguir:
Alimentação Equilibrada
Uma alimentação saudável é essencial para o combate à obesidade. Nesse caso, vale priorizar uma dieta rica em frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais, evitando alimentos processados e ricos em açúcar. Além disso, é importante fazer pequenas refeições ao longo do dia para manter o metabolismo ativo.
Atividade Física
Realizar uma caminhada diária de 30 minutos pode fazer maravilhas para o seu metabolismo e condicionamento físico, enquanto exercícios aeróbicos, como corrida, ciclismo e natação, queimam calorias e melhoram a saúde cardiovascular.
Consultas e Exames
Deve-se destacar também as consultas regulares com cardiologistas e a realização de exames como o ecocardiograma e o eletrocardiograma. Um check-up cardiológico periódico pode identificar fatores de risco, como a hipertensão, de forma precoce, permitindo intervenções oportunas e eficazes.
Com informações da insituição médica Mayo Clinic.
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