- 2 de abril de 2025
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Conheça 5 Sinais de Autismo na Fase Adulta
Conhecida por ser uma condição mais predominante em crianças e adolescentes, um estudo aponta alguns sinais de autismo na fase adulta
Muitas pessoas, a princípio, associam o autismo apenas à infância, contudo, esse transtorno acompanha a pessoa ao longo da vida. Na fase adulta, então, ele pode se manifestar de formas sutis, por vezes passando despercebido ou sendo confundido com traços de personalidade.
Nos últimos anos, as redes sociais ampliaram significativamente a visibilidade do autismo na vida adulta, principalmente entre as mulheres. Embora o transtorno se manifeste desde a infância, muitos só recebem o diagnóstico na vida adulta devido a falhas históricas nos critérios clínicos.
Pesquisa Evidencia Autismo em Adultos
O estudo “Transtorno do Espectro Autista em Adultos”, publicado na Revista Remecs, investigou as características do TEA em pessoas adultas. A pesquisa evidenciou desafios na socialização, padrões atípicos de comunicação e interesses restritos. Além disso, reforçou a necessidade do diagnóstico precoce e da intervenção adequada para melhorar a qualidade de vida dos autistas.
De maneira idêntica, estudos mostram que 80% das mulheres autistas só recebem o diagnóstico na fase adulta. Em síntese, esse atraso ocorre porque os critérios clínicos tradicionais foram desenvolvidos principalmente com base em manifestações do autismo em homens.
Muitas mulheres, sobretudo, criam estratégias para camuflar os comportamentos típicos do transtorno, tornando, assim, ainda mais difícil a identificação precoce.
Como essa Condição Afeta o Cérebro?
O transtorno do espectro autista (TEA) não afeta apenas o comportamento e a socialização — ele igualmente modifica a estrutura e o funcionamento do cérebro. Pesquisas de neuroimagem mostram que adultos autistas apresentam diferenças significativas em áreas responsáveis pela comunicação, processamento sensorial e regulação emocional.
Entenda mais a seguir:
Diferenças na Conectividade Cerebral
O cérebro de pessoas autistas costuma apresentar padrões de conectividade atípicos. Logo, algumas regiões podem estar hiperconectadas, enquanto outras apresentam menor integração. Isso pode explicar a tendência a pensar de forma extremamente detalhada e a dificuldade em interpretar sinais sociais sutis.
Alterações na Amígdala e no Hipocampo
A amígdala, estrutura responsável pelo processamento de emoções, costuma ser maior ou hiperativa em pessoas autistas. Desse modo, isso pode contribuir para a hipersensibilidade emocional e a sobrecarga sensorial.
O hipocampo, que regula a memória e a aprendizagem, também pode apresentar diferenças, afetando a forma como adultos autistas armazenam e acessam informações.
Função Executiva e o Córtex Pré-Frontal
O córtex pré-frontal, que gerencia funções como organização, planejamento e controle de impulsos, pode operar de forma distinta em adultos autistas. À primeira vista, isso pode explicar dificuldades com flexibilidade cognitiva, mudanças de rotina e tomada de decisões em situações sociais.
Processamento Sensorial e o Córtex Sensorial
Muitas pessoas autistas experimentam hipersensibilidade a sons, luzes ou texturas. Isso está ligado a diferenças no córtex sensorial, que processa estímulos do ambiente. Essas diferenças, então, podem fazer com que ambientes movimentados ou barulhentos se tornem desgastantes e difíceis de tolerar.
5 Sinais de Autismo na Fase Adulta
Na fase adulta, os sinais podem se manifestar de formas mais sutis, o que torna o diagnóstico um desafio. No entanto, compreender essas características pode facilitar a busca por suporte adequado e melhorar a qualidade de vida. A seguir, portanto, veja cinco sinais importantes:
1. Dificuldade em Interpretar Sinais Sociais
Adultos autistas podem interagir socialmente, porém, enfrentam desafios para compreender expressões faciais, tom de voz e contato visual. Muitos aprendem a imitar comportamentos sociais esperados, o que exige grande esforço mental e pode levar ao cansaço emocional e à ansiedade.
2. Sensação Constante de Ser Diferente
Desde a infância, muitas pessoas autistas percebem que não se encaixam nos grupos sociais. Sobretudo, essa sensação de desconexão persiste na vida adulta, mesmo em interações diárias, e pode gerar insegurança ou frustração.
3. Interesse Intenso e Aprofundado em Temas Específicos
Em vez de interesses passageiros, adultos autistas costumam mergulhar profundamente em determinados assuntos, explorando-os com dedicação e nível de detalhe impressionante. Esses interesses não são apenas hobbies, bem como fontes de prazer e conforto.
4. Necessidade de Rotina Estruturada
Da mesma forma, a previsibilidade ajuda a reduzir a ansiedade e oferece segurança. Mudanças inesperadas podem gerar desconforto significativo, dificultando a adaptação a imprevistos do dia a dia.
5. Busca por Momentos de Isolamento
Interações sociais exigem grande esforço de adaptação. Após eventos sociais, por exemplo, muitas pessoas autistas precisam passar um tempo sozinhas para recuperar o equilíbrio emocional e evitar a sobrecarga sensorial.
Formas de Combater o Autismo com Auxílio de Especialistas
Acima de tudo, a intervenção precoce e o acompanhamento contínuo são fundamentais para ajudar os adultos autistas a desenvolverem habilidades sociais, comunicativas e emocionais. Psicólogos, nesse sentido, ajudam com terapias cognitivo-comportamentais e outras abordagens para ensinar estratégias de enfrentamento, melhorar a interação social e diminuir comportamentos desafiadores.
Em casos mais avançados, quando os sintomas são mais pronunciados ou associados a distúrbios co-ocorrentes, bem como ansiedade ou depressão, o psiquiatra se torna uma figura crucial no tratamento. Esse médico pode prescrever medicamentos que ajudam a controlar sintomas específicos, como a ansiedade social ou a hiperatividade.
Por último, em situações que envolvem disfunções neurológicas mais complexas, como problemas de coordenação motora ou dificuldades cognitivas, por exemplo, os neurologistas podem oferecer diagnósticos mais detalhados e tratamentos direcionados para otimizar o funcionamento cerebral.

Monitoramento Inteligente com Exames Clínicos e Especialistas
No diagnóstico e acompanhamento do autismo na fase adulta, especialmente em casos mais graves que afetam o funcionamento do cérebro, a Ressonância Magnética (RM) se torna essencial. Equipamentos avançados, como o da SPX Santana de Parnaíba, são importantes, pois contemplam:
- Mapeamento de regiões cerebrais: A RM permite identificar alterações nas áreas do cérebro relacionadas à cognição, comportamento e interação social, fundamentais para o diagnóstico do autismo.
- Tecnologia de Inteligência Artificial (IA): Com IA integrada, o exame proporciona uma análise mais rápida e precisa das imagens, ajudando a detectar possíveis irregularidades cerebrais associadas ao autismo.
- Imagens de alta definição: O equipamento oferece igualmente imagens detalhadas do cérebro, facilitando a visualização de estruturas afetadas e auxiliando na compreensão das características individuais de cada paciente.
- Monitoramento de alterações cerebrais ao longo do tempo: Permite acompanhar como o cérebro do adulto autista responde a diferentes tratamentos ou mudanças no ambiente, ajudando médicos a eventualmente ajustarem o plano terapêutico conforme necessário.
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Enfim, reconhecer os sinais de autismo na fase adulta é vital para um diagnóstico precoce e para assegurar um suporte adequado ao longo de suas vidas. Ao observar sinais como dificuldades na interação social, assim, a busca por rotina estruturada e interesses intensos, cabe procurar ajuda profissional.
Desse modo, na SPX Clínica Santana de Parnaíba disponibilizamos consultas com médicos especialistas para investigar o autismo e outros transtornos do neurodesenvolvimento. Além disso, fornecemos o exame de Ressonância Magnética, que pode ajudar a realizar uma avaliação mais profunda e detalhada do cérebro.
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