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Quando Realizar uma Ultrassonografia Pélvica?

Entenda qual a importância do exame e saiba quando realiza uma ultrassonografia pélvica para o bem-estar da sua saúde

 

Você já ouviu falar sobre Ultrassonografia, um exame de imagem muito comum, indolor e sem radiação. Em síntese, ele utiliza ondas sonoras de alta frequência para formar imagens em tempo real dos órgãos internos, sendo amplamente usado em várias áreas da medicina — desde a ginecologia até a avaliação abdominal e musculoesquelética.

Dentro desse universo, a Ultrassonografia Pélvica se destaca por fornecer uma visão detalhada de órgãos. É um exame rápido, seguro e essencial para investigar sintomas como dores, sangramentos ou alterações urinárias. Mas afinal, quando realizar uma ultrassonografia pélvica? Vamos explicar isso a seguir!

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Ultrassom: Uma Tecnologia Segura e Versátil

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A ultrassonografia, a princípio, é um dos exames mais utilizados na medicina moderna por ser não invasiva, indolor e livre de radiação. Isso permite que ela seja feita com segurança em diferentes faixas etárias e condições, incluindo gestantes e pessoas com restrições a outros métodos de imagem.

Outro ponto essencial é que o ultrassom (USG) oferece uma avaliação dinâmica, permitindo que o médico observe os órgãos em funcionamento. Logo, essa capacidade de observar alterações imediatas e comparar com o lado saudável do corpo ajuda a guiar decisões clínicas com maior rapidez e precisão, evitando atrasos no diagnóstico e no tratamento.

Do pré-natal ao acompanhamento de doenças crônicas, o USG está presente em diversas especialidades: ginecologia, urologia, cardiologia, ortopedia, endocrinologia e muito mais. Seja para detectar nódulos, investigar dores, acompanhar o crescimento fetal ou avaliar alterações na tireoide, a ultrassonografia é uma aliada versátil

Quais Órgãos o Ultrassom da Pelve Abrange?

A ultrassonografia pélvica, dessa forma, é um exame essencial para avaliar com clareza os órgãos localizados na região inferior do abdômen, tanto em homens quanto em mulheres. Veja a seguir, portanto, os principais órgãos em análise nesse exame:

  • Útero: Avaliação do tamanho, formato, presença de miomas, pólipos ou alterações endometriais.

  • Ovários: Verificação de cistos, tumores, volume e estrutura geral dos ovários.

  • Trompas de Falópio: Podem ser visualizadas em alguns casos, especialmente quando dilatadas por processos infecciosos.

  • Bexiga: Avaliação do enchimento, esvaziamento e presença de espessamentos ou massas.

  • Próstata (em homens): Quando realizada via abdominal ou transretal, permite investigar alterações no tamanho ou estrutura prostática.

  • Região pélvica como um todo: Identificação de líquidos livres, massas pélvicas ou alterações nos tecidos ao redor dos órgãos.

Quando Realizar uma Ultrassonografia Pélvica?

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Nem sempre nosso corpo dá sinais claros de que algo está errado, mas é importante estar atento aos sintomas que podem indicar a necessidade de uma investigação mais profunda. Nesse sentido, conheça os principais sinais que justificam a realização desse exame:

  • Dores abdominais ou pélvicas sem explicação: Quando a dor é frequente, aguda ou em cólica, o exame pode ajudar a identificar cistos, inflamações ou outras anormalidades na pelve, por exemplo.

  • Sangramentos fora do ciclo menstrual: Em mulheres, sangramentos irregulares, excessivos ou fora do período, bem como alterações menstruais, podem ser sinais de miomas, pólipos ou alterações endometriais.

  • Dificuldade para engravidar: A ultrassonografia pélvica ajuda a investigar causas relacionadas ao útero e ovários, como endometriose ou ovários policísticos.

  • Acompanhamento de doenças ginecológicas conhecidas: Mulheres com endometriose, miomas ou SOP (Síndrome dos Ovários Policísticos) precisam monitoramento periódico com esse exame.

  • Infecções urinárias recorrentes ou dor ao urinar: No caso de infecções ou problemas na bexiga e próstata (em homens), o exame pode ajudar a detectar inflamações, obstruções ou alterações estruturais.

  • Avaliação da próstata: Pode ajudar igualmente a visualizar alterações no tamanho ou estrutura da próstata, especialmente quando há sintomas como jato urinário fraco ou necessidade de urinar com frequência.

Existe Algum Preparo para Este Exame?

A resposta depende do tipo de abordagem utilizada. No caso da ultrassonografia pélvica abdominal, é comum que o paciente precise estar com a bexiga cheia. Isso porque o preenchimento da bexiga ajuda a elevar os órgãos pélvicos e proporciona uma melhor visualização das estruturas internas.

Já para a Ultrassonografia Transvaginal ou Transretal, frequentemente utilizada em homens, o preparo pode ser diferente. Na primeira, geralmente não é necessário estar com a bexiga cheia, e o exame é realizado com a paciente em posição ginecológica. Já a transretal pode exigir jejum leve ou uso de laxante leve, conforme orientação médica.

Quais Médicos podem Solicitar esse Procedimento?

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Sob o mesmo ponto de vista, dependendo dos sintomas e do histórico do paciente, diversos médicos podem indicar esse exame como parte da investigação clínica. De antemão, alguns deles incluem:

Ginecologista

É um dos especialistas que mais solicitam esse exame, principalmente para avaliar útero, ovários, trompas e investigar dores pélvicas, ciclos menstruais irregulares ou dificuldades para engravidar.

Urologista

Indica a ultrassonografia pélvica para investigar alterações na bexiga, próstata (em homens) e trato urinário, bem como em casos de dor ao urinar, sangue na urina ou infecções recorrentes.

Clínico Geral

Atua sobretudo como porta de entrada no sistema de saúde e pode solicitar esse exame para uma avaliação inicial, antes mesmo de encaminhar o paciente a um especialista.

Ortopedista

Embora menos comum, pode solicitar o exame em casos de dores lombares ou pélvicas persistentes, para descartar causas musculoesqueléticas relacionadas a órgãos internos.

Endocrinologista

Em algumas situações, como distúrbios hormonais ou investigação de doenças como ovários policísticos, por exemplo, o endocrinologista pode pedir uma ultrassonografia pélvica para complementar o diagnóstico.

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Enfim, saber quando realizar uma ultrassonografia pélvica é essencial para assegurar um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado o quanto antes. Do mesmo modo, é importante estar atento aos sinais que o corpo dá e sempre buscar orientação médica.

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