Mulher espirrando com a mão na boca, representando a Influenza

Aumento dos Casos de Influenza: Taxa Sobe para 19,1%

 

A chegada do outono e as mudanças climáticas recentes colocam o foco de volta na gripe e, principalmente, na Influenza. Logo, cresce a preocupação de especialistas e autoridades de saúde, pois o cenário exige vigilância, prevenção e retorno à consciência coletiva sobre a importância de cuidados básicos.

Dados recentes da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) — que representa laboratórios responsáveis por uma grande parcela dos exames realizados no Brasil — indicam que a positividade para Influenza voltou a subir de forma significativa.

Em Detalhe: Aumento dos Casos de Influenza no País

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A alta dos casos voltou a ganhar força a partir da semana epidemiológica 32 (03 a 09 de agosto) e, desde então, a curva segue em ascensão. Assim, na atualização mais recente, a taxa de positividade atingiu 19,1%, marcando o maior patamar desde junho.

O índice anterior, que era de 15,8%, já mostrava um sinal de alerta, mas o avanço atual reforça ainda mais a necessidade de atenção à circulação intensa do vírus. O patologista clínico Alex Galoro, líder do Comitê Técnico de Análises Clínicas da Abramed, explica esse crescimento:

É um comportamento típico dos vírus respiratórios. Fatores sazonais e imunidade populacional exercem grande influência na retomada da Influenza após um período de baixa.

Ilustração de gráfico mostrando a taxa de positividade da Influenza no decorrer das semanas
Foto: Reprodução | Portal Medicina S/A

O Que a Alta na Positividade Revela?

O especialista, sobretudo, destaca que a taxa de positividade não indica, por si só, um aumento no número de pessoas com sintomas. Ela apenas revela que, entre os testes realizados, a proporção de resultados positivos está maior — algo comum em períodos de sazonalidade. Assim, o dado reforça a circulação ativa do vírus, mas não permite medir diretamente o volume de quadros clínicos.

Além disso, a média móvel da última semana ficou em 14,2%, mostrando uma circulação elevada e contínua da Influenza. No entanto, a tendência ainda é incerta. De acordo com Galoro, esses ciclos costumam durar de 4 a 5 semanas, embora não seja possível prever com precisão a evolução neste momento.

Diagnóstico Segue como Prioridade

O diagnóstico diferencial entre Influenza e Covid-19 continua essencial para orientar decisões clínicas com precisão. Ao testar de forma adequada, médicos conseguem definir rapidamente as medidas de precaução, ajustar o monitoramento do período de transmissão e direcionar corretamente o uso de antivirais e sintomáticos.

O especialista reforça os seguintes cuidados:

  1. Adotar isolamento ou utilizar máscara sempre que houver sintomas ou resultado positivo, evitando cadeias de transmissão;

  2. Manter o calendário vacinal atualizado, principalmente entre grupos mais vulneráveis;

  3. Realizar testagem rápida para orientar condutas com agilidade e reduzir a disseminação viral;

  4. Fortalecer a atenção dos laboratórios quanto aos fluxos internos, à projeção de demanda por testes e à comunicação contínua com as unidades de saúde.

Referência: Portal Medicina S/A.


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