Como a Falta de Sono Prejudica o Corpo e a Mente? Descubra!

É fato que a falta de sono prejudica o corpo e a saúde como um todo. Mas quais os reais impactos desse problema?

Quem nunca passou o dia cansado após uma noite mal dormida? Dormir mal de vez em quando é comum, contudo, quando isso se torna frequente, o corpo e a mente começam a sentir os impactos. A concentração diminui, o humor oscila e até tarefas simples podem parecer mais difíceis.

A falta de sono é um problema sério que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 45% da população apresenta dificuldades para dormir. Isso significa que quase metade das pessoas vive com uma rotina de descanso insuficiente.

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Noites de Sono Ruim é Tão Impactante Assim?

O sono é um processo biológico fundamental para o bom funcionamento do organismo. Durante o descanso noturno, o corpo realiza funções importantes, bem como o reparo celular, o equilíbrio hormonal e a consolidação da memória. Quando esse ciclo é interrompido com frequência, o organismo não consegue realizar essas tarefas com a mesma eficiência.

Além disso, o sono de qualidade ajuda a manter o ritmo natural do corpo, conhecido igualmente como ciclo circadiano. Esse ritmo regula o horário em que sentimos sono, fome e até quando estamos mais produtivos.

Quando dormimos pouco ou em horários irregulares, portanto, o corpo se desorganiza internamente. Isso eventualmente gera um efeito dominó que prejudica o desempenho físico, mental e emocional, mesmo que os sinais não sejam imediatos.

Quantas Horas de Sono são Recomendadas?

Muita gente acredita que dormir 8 horas por noite é o ideal, mas essa regra não vale para todo mundo. Especialistas destacam, sobretudo, que a quantidade de sono necessária varia de pessoa para pessoa e também muda conforme a idade.

De acordo com a National Sleep Foundation, bebês precisam de pelo menos 12 horas de sono por noite. Já entre os idosos, essa média pode cair para cerca de 7 horas. Além disso, o organismo de cada um tem suas próprias necessidades. Duas pessoas da mesma idade podem precisar de tempos diferentes de descanso para se sentirem bem.

Outro ponto essencial é a qualidade do sono. Dormir muitas horas não garante descanso se o sono for leve ou interrompido. Assim, acordar cansado mesmo após longas horas na cama é um sinal de que algo pode não estar funcionando bem no ciclo do sono.

"O adulto dorme entre 7 e 9 horas. Ainda é normal que durma ou 6 ou 10 horas. Não existe um número chave, mas existe uma média para cada faixa etária para recuperar energia, capacidade de resolução de problemas, de viver um dia disposto."

Sandra Doria

Otorrinolaringologista com especialização em Medicina do Sono e pesquisadora do Instituto do Sono

Dvisão em Categorias

A privação de sono não acontece apenas quando alguém passa a noite em claro. Ela pode ocorrer de forma ocasional ou se tornar um problema recorrente, e por isso os especialistas classificam o déficit de sono em duas categorias principais:

Déficit Agudo: Acontece por um período curto, geralmente de um a dois dias. Pode ocorrer após uma noite mal dormida por conta de estresse, compromissos ou insônia passageira.
Déficit Crônico: Conhecido como síndrome do sono insuficiente, ele se instala quando a pessoa dorme mal ou em quantidade insuficiente por três meses ou mais.

De que Forma a Falta de Sono Prejudica o Corpo e Saúde em Geral?

Acima de tudo, quando o sono deixa de ser prioridade, o corpo e a mente sentem os efeitos. Dormir mal com frequência não é apenas uma questão de cansaço — trata-se de um fator de risco para várias doenças e desequilíbrios que podem comprometer seriamente a saúde. E dentre eles, estão:

1 – Problemas para a Saúde Mental e Cognitiva

A falta de sono prejudica a concentração, a memória e o raciocínio. Além disso, aumenta o risco de desenvolver ansiedade, depressão e outras condições emocionais. O cérebro cansado responde mais devagar e tem mais dificuldade para lidar com o estresse.

2 – Doenças Crônicas

A privação contínua de sono está ligada ao desenvolvimento de doenças como diabetes tipo 2, obesidade e hipertensão. Nesse sentido, o metabolismo se desregula e os níveis hormonais ficam comprometidos, favorecendo o surgimento desses quadros.

3 – Problemas Cardiovasculares

Dormir pouco afeta igualmente e diretamente o coração e a circulação. Estudos mostram que a má qualidade do sono aumenta o risco de pressão alta, infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC).

4 – Queda da imunidade

Sem o descanso adequado, o sistema imunológico perde força. Isso faz com que o corpo fique mais vulnerável a infecções, gripes, resfriados e dificulta a recuperação de doenças.

5 – Problemas Ósseos

A qualidade do sono também influencia na saúde óssea. Durante o sono profundo, o corpo enfim libera hormônios essenciais para a regeneração dos ossos. Dormir mal com frequência pode, a longo prazo, impactar a densidade óssea e aumentar o risco de osteoporose, por exemplo.

Quando Buscar Ajuda se o Problema é Sono Ruim?

A insônia ou a má qualidade do sono pode ter causas variadas, desde fatores emocionais até questões hormonais ou neurológicas. Desse modo, diferentes médicos podem contribuir para investigar e tratar o problema de forma eficaz:

Clínico geral: É geralmente o primeiro especialista a ser procurado. Ele avalia o quadro inicial, solicita exames e pode encaminhar o paciente ao especialista mais indicado, de acordo com os sintomas.
Otorrinolaringologista: Esse médico investiga problemas respiratórios, como apneia do sono, roncos ou obstruções nasais, que prejudicam a respiração durante o sono.
Psiquiatra: Transtornos como ansiedade, depressão ou estresse intenso podem afetar diretamente o sono. O psiquiatra avalia essas condições e propõe tratamentos que ajudem o paciente a dormir melhor.
Endocrinologista: Distúrbios hormonais, como alterações na tireoide ou nos níveis de cortisol, podem impactar o sono. O endocrinologista realiza exames específicos e cuida do equilíbrio hormonal do paciente.
Neurologista: Quando há suspeita de distúrbios neurológicos do sono, como insônia crônica, síndrome das pernas inquietas ou narcolepsia, ele é indicado para investigar e tratar essas condições.

E Quanto aos Exames Recomendados?

Exames de imagem podem ajudar no diagnóstico de distúrbios do sono — principalmente quando há suspeita de causas estruturais ou neurológicas envolvidas.

Ressonância Magnética do Crânio: Pode identificar alterações neurológicas, tumores, lesões ou má-formações cerebrais que estejam afetando o ciclo do sono ou provocando sintomas como insônia, sonolência excessiva ou alterações comportamentais.
Tomografia Computadorizada: É útil para avaliar a estrutura das vias aéreas superiores, especialmente em casos de apneia do sono. Pode identificar desvio de septo, aumento de adenoides ou outros obstáculos à passagem do ar durante a noite.
Ultrassonografia da Tireoide: A tireoide tem papel importante na regulação do metabolismo e pode influenciar diretamente o sono. O ultrassom avalia se há nódulos ou inflamações que merecem investigação.

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Dormir bem não é apenas uma questão de conforto, mas uma necessidade vital para o equilíbrio físico, mental e emocional. No entanto, a falta de sono pode prejudicar o corpo de forma silenciosa, afetando o funcionamento de diversos sistemas e comprometendo a qualidade de vida ao longo do tempo.

Na SPX Santana de Parnaíba, fornecemos cuidado integral com consultas com mais de 15 médicos especialistas que podem ajudar a entender e tratar as causas da insônia ou do sono não reparador. Ainda assim, nessa e na SPX Taubaté, SPX Joinville e SPX HPM – Belo Horizonte realizamos exames de imagem a fim de investigar a fundo o problema e traçar tratamento personalizado.

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