- 30 de dezembro de 2024
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Pesquisa: Estresse no Trabalho Aumenta Risco Cardíaco em 97%
Estudo divulgado em periódico renomado comprova que o estresse no trabalho aumenta risco cardíaco de forma considerável
O estresse no ambiente de trabalho, em síntese, tem se tornado uma realidade cada vez mais comum na vida de muitas pessoas. O acúmulo de tarefas, prazos apertados e pressão constante, por exemplo, podem gerar um estresse crônico que afeta o bem-estar de forma significativa.
Sobretudo, esse impacto é profundo e por vezes subestimado. Além de desencadear questões emocionais, como ansiedade e depressão, o estresse crônico pode prejudicar diretamente o sistema cardiovascular.
Como o Estresse no Trabalho Aumenta Risco Cardíaco?
De antemão, o estresse relacionado ao trabalho e a insatisfação profissional aumentam o risco de fibrilação atrial, um tipo de arritmia cardíaca. Um estudo publicado em agosto de 2024 no Journal of the American Heart Association revelou essa descoberta.
A fibrilação atrial atinge de 2 a 4% da população mundial. Em suma, caracteriza-se pelo ritmo irregular e rápido do coração, incluindo sintomas bem como palpitação, fraqueza, falta de ar e dor no peito. A doença pode levar ao acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e outras complicações cardiovasculares.
Estudos anteriores associaram alta tensão no trabalho e desequilíbrio esforço-recompensa a um risco aumentado de doença cardíaca coronária. No entanto, a nova pesquisa é a primeira a examinar o efeito adverso causado pelos dois fatores estressores: tanto a alta tensão quanto a insatisfação pelo desequilíbrio entre o esforço e a recompensa profissional.
“Nosso estudo sugere que estressores relacionados ao trabalho podem ser fatores relevantes a serem incluídos em estratégias preventivas. Reconhecer e abordar estressores psicossociais no trabalho são necessários para promover ambientes de trabalho saudáveis que beneficiem tanto os indivíduos quanto as organizações onde trabalham.”
– Xavier Trudel, epidemiologista ocupacional e cardiovascular e professor associado da Universidade Laval, em Quebec, no Canadá
Como a Pesquisa Foi Realizada?
A princípio, os pesquisadores analisaram o impacto da tensão no trabalho, definida como um ambiente profissional em que os funcionários enfrentam altas demandas e prazos apertados, além de baixa influência na tomada de decisões e na forma como executam suas tarefas.
Outro fator avaliado foi o desequilíbrio esforço-recompensa. Isso ocorre quando os funcionários investem esforços significativos em seu trabalho, contudo, recebem salário, reconhecimento ou segurança no cargo de forma insuficiente ou desigual ao seu desempenho.
Os Pontos Descobertos
Como resultado, os pesquisadores descobriram que:
Funcionários com alto estresse no trabalho tiveram um risco 83% maior de desenvolver fibrilação atrial, em comparação com trabalhadores não afetados pelo estresse.
Funcionários que perceberam um desequilíbrio entre esforço-recompensa tiveram um risco 44% maior, em comparação com aqueles que não relataram esse desequilíbrio.
Pessoas com ambos fatores estressores tiveram um risco 97% maior de fibrilação atrial, em comparação com os trabalhadores não afetados pelo estresse.
O Impacto Geral do Estresse em Nossa Vida e Cotidiano
Do mesmo modo, o estresse afeta diversas áreas da nossa vida, desde a saúde física até o bem-estar emocional. Logo, alguns dos impactos incluem:
Problemas de Saúde Mental: O estresse pode levar a ansiedade, depressão e outros transtornos mentais.
Diminuição da Qualidade do Sono: Pessoas estressadas frequentemente têm dificuldades para dormir, o que afeta a saúde geral.
Problemas Digestivos: Pode causar ou agravar problemas digestivos, bem como a síndrome do intestino irritável.
Redução da Imunidade: O estresse crônico pode igualmente enfraquecer o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a doenças.
Um Olhar para a Conexão entre Saúde Mental e Saúde Cardiovascular
A saúde mental e a saúde cardiovascular, sobretudo, estão intimamente ligadas. O estresse crônico pode levar a comportamentos prejudiciais à saúde, como má alimentação, sedentarismo e abuso de substâncias, que aumentam o risco de doenças cardíacas. Além disso, o estresse pode causar inflamação no corpo, contribuindo para o desenvolvimento de problemas cardiovasculares.
Estudos mostram que pessoas com transtornos mentais, bem como depressão e ansiedade, têm maior risco de desenvolver doenças cardíacas. Portanto, cuidar da saúde mental é essencial para manter o coração saudável.
Segundo o relatório global “World Mental Health Day 2024“, o Brasil ocupa a quarta posição entre os países mais estressados do mundo. Os brasileiros que participaram da pesquisa apontaram, desde já, a saúde mental como o principal problema de saúde no país, e essa preocupação tem crescido nos últimos anos.
Consulta com Médicos Especialistas para Recuperar a Qualidade de Vida
Primordialmente, consultar médicos especialistas é crucial para tratar problemas de saúde relacionados ao estresse. Nesse sentido, alguns especialistas que podem ajudar incluem:
Cardiologista: Especialista em doenças do coração e do sistema circulatório. Pode diagnosticar e tratar condições como hipertensão, arritmias e insuficiência cardíaca, por exemplo.
Psiquiatra: Médico especializado em saúde mental. Ele pode diagnosticar e tratar transtornos mentais, como depressão e ansiedade, que podem estar relacionados ao estresse.
Neurologista: Especialista em doenças do sistema nervoso que pode ajudar a tratar condições neurológicas que podem ser exacerbadas pelo estresse.
Clínico Geral: Médico que pode fornecer cuidados de saúde primários, diagnosticar e tratar uma ampla gama de condições de saúde, e encaminhar para especialistas quando necessário.
Não Pule os Exames de Imagem e Check-up Cardiológico
Eletrocardiograma (ECG): Exame que avalia a atividade elétrica do coração e pode detectar arritmias.
Ecocardiograma: Usa ultrassom para criar imagens do coração e avaliar sua estrutura e função.
Tomografia Computadorizada (TC): Cria imagens detalhadas do coração e dos vasos sanguíneos, assim como do cérebro, para melhor visualização e avaliação.
Ressonância Magnética (RM): Fornece igualmente imagens detalhadas do coração e do cérebro, ajudando a detectar anomalias de forma eficiente.
Ultrassom: Utiliza ondas sonoras para criar imagens dos órgãos internos, ajudando a detectar problemas no coração e em outras partes do corpo.
Você Sabia? Depressão pode Causar Danos ao Cérebro
A depressão, definitivamente, vai muito além dos sintomas emocionais — ela pode causar impactos significativos no cérebro. Um estudo abrangente recente revelou que a depressão pode levar ao encolhimento do hipocampo, uma região crucial para a memória e o controle emocional.
Em suma, envolvendo 9.000 pessoas, a pesquisa publicada na revista Molecular Psychiatry analisou imagens cerebrais e encontrou uma associação clara entre depressão e o encolhimento do hipocampo, uma área crucial para nossas emoções e memória.
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Portanto, é evidente que o estresse no trabalho aumenta risco cardíaco, impactando significativamente a saúde e o bem-estar dos indivíduos. Para mitigar esses efeitos, é essencial buscar o auxílio de médicos especialistas para diagnósticos precisos, tratamentos adequados e orientações valiosas para melhorar a qualidade de vida.
A SPX Clínica Santana de Parnaíba (Consultas, Exames e Vacinas), e a SPX Taubaté, SPX Joinville e o Hospital HPM, de Belo Horizonte, (somente exames de imagens), podem te ajudar com cuidados abrangentes e necessários para sua saúde e bem-estar!
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