Figura de um médico ao lado de um joelho com osteoartrite

Novo Tratamento para Osteoartrite no Joelho? Conheça!

 

À primeira vista, pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) demonstram, em estudo clínico recente, que a fotobiomodulação a laser de baixa intensidade oferece benefícios relevantes para pessoas com osteoartrite no joelho.

Os resultados tiveram divulgação na revista Lasers in Medical Science. Em suma, ao longo do estudo, a equipe acompanhou 65 voluntários — homens e mulheres de 50 a 74 anos — todos diagnosticados com osteoartrite nos joelhos

Como Funciona Esse Tratamento para Osteoartrite no Joelho?

Mãos no joelho, retratando dor na região

Os pesquisadores, em suma, organizaram os voluntários em três grupos: um recebeu a fotobiomodulação com laser, outro passou por um procedimento placebo — com o equipamento desligado — e o terceiro contou apenas com acompanhamento clínico. O protocolo de aplicação ocorreu três vezes por semana, ao longo de 10 semanas, concentrado em nove pontos estratégicos na região do joelho.

Como resultado, os participantes que receberam o laser registraram redução expressiva da dor, maior mobilidade e melhor desempenho nas atividades rotineiras. Além disso, eles sentiram avanços perceptíveis na qualidade de vida.

Para consolidar essa análise, então, a equipe utilizou questionários e testes funcionais, que mediram desde a intensidade da dor até a capacidade de caminhar e levantar-se de uma cadeira. Sobretudo, exemplos de indicadores essenciais para avaliar ganhos reais na funcionalidade do joelho.

“A terapia com laser de baixa intensidade surge como uma alternativa promissora e segura para melhorar a qualidade de vida de quem sofre com osteoartrite no joelho.”
Thiago dos Santos Maciel
Professor na Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

A Ciência por Trás da Redução da Dor

O especialista explica que o laser age diretamente no nível celular, elevando a produção de energia e reduzindo processos inflamatórios. Assim, o mecanismo envolve os efeitos fisiológicos específicos do comprimento de onda utilizado (790 nm) sobre os tecidos articulares. Isso desencadeia reações que aumentam a síntese de ATP — o principal combustível energético das células.

Esse aumento de energia celular, por sua vez, ativa uma cascata de eventos biológicos. Por exemplo, a modulação das espécies reativas de oxigênio (radicais livres prejudiciais às células) e a ativação de processos de transcrição e expressão gênica, potencializando a resposta terapêutica.

Do mesmo modo, o laser estimula a síntese de proteoglicanos — fundamentais para hidratação, lubrificação e sustentação das articulações — e de colágeno tipo II. Este reforça o efeito anti-inflamatório, analgésico e regenerativo nos pacientes.

Referência: Jornal da USP.


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