Saúde em Dia: 5 Dicas para Melhorar o Sono na Terceira Idade

A qualidade do sono na terceira idade é algo a ser cuidado, uma vez que sua irregularidade pode trazer riscos à saúde!

Com o passar dos anos, é comum que o sono sofra algumas mudanças. Na terceira idade, principalmente, essas alterações se tornam mais evidentes — muitos idosos têm dificuldade para dormir, acordam várias vezes durante a noite ou despertam muito cedo. Esses distúrbios, embora frequentes, não devem ser encarados como normais.

Dormir mal na terceira idade não causa apenas cansaço e irritação. A longo prazo, a falta de um sono reparador pode agravar diversas condições e ocasionar no surgimento de doenças sérias. Assim, cuidar da qualidade do sono é uma parte fundamental da saúde do idoso.

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Sono na Terceira Idade e os Riscos à Saúde

Quando o idoso acorda várias vezes durante a noite, por exemplo, o corpo ativa em excesso o sistema nervoso simpático — responsável por preparar o organismo para situações de alerta. Isso eventualmente acelera os batimentos cardíacos, aumenta a frequência respiratória e libera substâncias como adrenalina e noradrenalina.

Dessa forma, esses estímulos elevam o risco de problemas cardiovasculares, bem como hipertensão, arritmias e infarto. Além disso, dormir mal prejudica o funcionamento do sistema glinfático — responsável por limpar o cérebro de resíduos acumulados durante o dia.

Quando esse sistema falha, proteínas como a beta-amiloide e a tau podem se acumular, aumentando a chance de desenvolver doenças neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer. Assim, é essencial que os médicos avaliem se as alterações cognitivas fazem parte do envelhecimento natural ou se indicam algo mais sério.

Por Que Dificuldades para Dormir são Comuns nessa Fase?

Os distúrbios do sono se tornam mais frequentes com o avanço da idade por conta de uma série de transformações físicas, emocionais e comportamentais que acompanham a terceira idade. Logo, dentre eles citamos:

Alterações fisiológicas do relógio biológico: Com o envelhecimento, o organismo passa a produzir menos melatonina — hormônio responsável pela regulação do ritmo circadiano. Isso faz com que muitos idosos fiquem mais sonolentos no fim da tarde e despertem muito cedo.
Mudança no estilo de vida e rotina: Aposentadoria, menor atividade social e redução dos compromissos diários podem deixar o dia menos estruturado. Sem uma rotina definida, o corpo perde parte da referência para os horários de descanso.
Diminuição da mobilidade: Menos atividade física e mais tempo em repouso ao longo do dia reduzem o cansaço natural que induziria um sono mais profundo à noite, dificultando o adormecer e aumentando os despertares noturnos.
Condições de saúde e uso de medicamentos: Algumas doenças crônicas e remédios comuns na terceira idade interferem igualmente na qualidade do descanso, provocando agitação, cãibras, urgência urinária ou desconfortos físicos durante a noite.

5 Dicas para Melhorar a Qualidade do Sono entre os Idosos

Por analogia, apesar dos desafios comuns do envelhecimento, adotar hábitos saudáveis e prestar atenção aos sinais do corpo pode fazer toda a diferença na hora de descansar. A seguir, você confere cinco orientações práticas que podem ajudar idosos a dormirem melhor e com mais tranquilidade:

1 – Estabeleça Horários Fixos para Dormir e Acordar

Em primeiro lugar, manter uma rotina regular ajuda a regular o relógio biológico. Quando o corpo se acostuma com horários definidos para deitar e levantar, ele passa a produzir os hormônios do descanso com mais eficiência, facilitando o início e a continuidade do sono.

2 – Evite Cochilos Longos Durante o Dia

Embora seja comum sentir sonolência após o almoço, cochilos muito longos ou no fim da tarde atrapalham o sono noturno. O ideal é, se necessário, limitar os descansos diurnos a 20 ou 30 minutos, para então evitar a fragmentação do descanso principal durante a noite.

3 – Pratique Atividades Físicas Leves com Regularidade

Exercícios como caminhada, alongamento ou hidroginástica ajudam a reduzir o estresse, melhorar o humor e aumentar o cansaço físico ao final do dia — fatores que contribuem para um sono mais profundo e restaurador. Apenas evite atividades intensas no período noturno, pois podem ter o efeito contrário.

4 – Faça Exames de Rotina Regularmente

Problemas como aumento da próstata, diabetes descompensado e distúrbios da tireoide são causas frequentes de despertares noturnos. Portanto, ao realizar exames de rotina, o médico pode identificar e tratar essas condições, ajudando a melhorar não só o descanso, mas a qualidade de vida como um todo.

5 – Crie um Ambiente Acolhedor para Dormir

Luz suave, temperatura agradável e o mínimo de ruído tornam o quarto mais propício ao relaxamento. Evitar telas de celular ou televisão antes de dormir também é essencial, uma vez que a luz azul pode inibir a produção de melatonina, dificultando o início do descanso.

Quais Médicos Posso Buscar para Tratar esse Problema?

O primeiro passo para entender o que está atrapalhando o descanso é procurar um Clínico Geral. Ele faz uma avaliação inicial completa, identifica possíveis causas e orienta o paciente sobre os próximos passos. Por vezes, condições como hipertensão, dores crônicas ou uso de certos medicamentos podem impactar diretamente na qualidade do descanso.

De maneira idêntica, em casos em que o problema envolve alterações hormonais, bem como hipotireoidismo ou diabetes descompensado, o Endocrinologista investiga se há desequilíbrios que afetam o metabolismo e, consequentemente, o ritmo do corpo.

Quando há roncos intensos, pausas na respiração ou sensação de sufocamento durante o sono, o Otorrinolaringologista pode investigar distúrbios respiratórios, como apneia do sono. Já o Neurologista entra em cena em casos de distúrbios mais complexos, como insônia persistente, doenças neurodegenerativas ou alterações no ritmo circadiano.

Ressonância Magnética (RM) na Prevenção de Doenças Neurodegenerativas

Equipamentos avançados de Ressonância Magnética (RM), como o da SPX Santana de Parnaíba, permitem a detecção precoce de condições neurodegenerativas, por vezes antes mesmo dos sintomas se manifestarem, proporcionando maior chance de cuidado preventivo e melhor qualidade de vida.

Esse equipamento, por exemplo, contempla:

Mapeamento detalhado do cérebro: Identifica atrofias, alterações estruturais e lesões sutis que podem indicar o início de doenças neurodegenerativas.
Detecção precoce de Alzheimer e demências: Com tecnologia de ponta, é possível analisar as áreas relacionadas à memória e cognição com extrema precisão.
Tecnologia com Inteligência Artificial (IA): Softwares inteligentes auxiliam na reconstrução de imagens mais limpas e detalhadas, tornando o diagnóstico mais rápido e confiável.
Acompanhamento da evolução cerebral: A RM permite comparar exames ao longo do tempo, ajudando médicos a monitorar o avanço de doenças e ajustar tratamentos.

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Dormir bem é essencial em qualquer fase da vida, contudo, manter o sono na terceira idade exige ainda mais atenção. Desse modo, lidar com as dificuldades de dormir não deve ser visto como algo natural do envelhecimento, mas como um sinal importante que merece investigação e cuidado.

Na SPX Santana de Parnaíba, atendimento com diversos médicos especialistas que podem ajudar a identificar e tratar as causas por trás das noites mal dormidas. Também contamos com estrutura de ponta para realização de exames, como a Ressonância Magnética (RM), essencial para diagnósticos mais precisos.

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