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Casos de Demência no Mundo deve Triplicar até 2050, Alerta OMS

Saiba mais detalhes sobre os casos de demência no mundo e até quantas pessoas podem ser atingidas, segundo estudo

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) projeta um aumento expressivo nos casos de demência, que podem chegar a 150 milhões de pessoas ao redor do mundo. Antes de tudo, esse crescimento chama a atenção para a importância de compreender e diferenciar os diversos tipos de perda cognitiva, bem como a demência e o Alzheimer, que muitas vezes são confundidos.

A demência, nesse sentido, não se limita ao envelhecimento natural, mas surge como consequência de diferentes doenças e lesões cerebrais. Prevalente em pessoas idosas, a OMS aponta que aproximadamente 9% dos diagnósticos ocorrem antes dos 65 anos. Isso evidencia que o problema pode afetar adultos em plena fase produtiva da vida.

Preocupação: Aumento dos Casos de Demência no Mundo

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente cerca de 55 milhões de pessoas vivem com demência no mundo. Diante desse cenário, então, torna-se primordial que a população se prepare de maneira saudável para o envelhecimento. É preciso entender que diversos fatores de risco associados à demência são evitáveis com mudanças no estilo de vida.

Entre os principais fatores de risco, por exemplo, destacam-se: baixa escolaridade, perda auditiva, hipertensão, obesidade, tabagismo e depressão. Além disso, se inclui o isolamento social, sedentarismo, diabetes, consumo excessivo de álcool e até a exposição à poluição do ar.

A professora Claudia Kimie Suemoto, especialista em Geriatria na Faculdade de Medicina da USP, reforça que a responsabilidade não é apenas individual. Sobretudo, cabe igualmente ao poder público implementar políticas eficazes de diagnóstico e cuidado, tanto para as pessoas afetadas quanto para seus familiares.

Ciência Avança, Mas Cura Ainda Não Existe

A cura da demência ainda não é uma realidade, porém, os avanços científicos e as pesquisas na área progridem constantemente. Essas evoluções podem, em um futuro próximo, ajudar a reduzir significativamente a incidência e a gravidade dos quadros da doença, proporcionando mais qualidade de vida para os pacientes e suas famílias.

No Brasil, por analogia, a situação ainda é preocupante: cerca de 80% dos casos de demência permanecem sem diagnóstico. Assim, isso impede que essas pessoas recebam o cuidado adequado e sobrecarrega o sistema de saúde.

Em contrapartida, um avanço importante ocorreu em junho de 2024, com a aprovação de uma lei específica para garantir cuidados e proteção às pessoas com demência. É um passo essencial para ampliar a assistência e a conscientização sobre o tema no país.

Referência: Portal Medicina S/A.


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