- 7 de novembro de 2025
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Diabetes Tipo 1.5 ou LADA: O Que é e Como Identificar?
O diabetes tipo 1.5, igualmente conhecido como LADA (Latent Autoimmune Diabetes in Adults), é uma forma pouco conhecida da doença, mas que tem ganhado atenção entre especialistas. Em suma, ele combina características do diabetes tipo 1 e tipo 2, o que o torna mais complexo de diagnosticar e tratar.
Embora o termo ainda soe novo para muitas pessoas, endocrinologistas e pesquisadores reconhecem o LADA como uma condição real e frequentemente subdiagnosticada. Neste artigo, portanto, você entenderá o que diferencia o diabetes tipo 1.5 dos outros tipos e por que reconhecer seus sintomas precocemente faz toda a diferença.
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O diabetes tipo 1.5 surge quando o sistema imunológico passa a atacar as células beta do pâncreas — responsáveis pela produção de insulina. A princípio, esse processo acontece de forma lenta e progressiva, geralmente em adultos com mais de 30 anos. Por isso, o diagnóstico inicial costuma confundir-se com o diabetes tipo 2.
Ao contrário do diabetes tipo 1, que aparece de forma súbita e exige insulina logo no início, o tipo 1.5 tem uma evolução mais discreta. Nos primeiros meses (ou até anos), o organismo ainda produz parte da insulina necessária, o que faz com que muitos pacientes sejam tratados como se tivessem diabetes tipo 2.
Em relação ao tipo 2, por sua vez, a diferença está na origem. Nesse, há resistência à insulina; no tipo 1.5, há destruição autoimune das células produtoras do hormônio. Entender essa distinção é essencial para evitar erros no diagnóstico e propor o tratamento adequado.
Como se Desenvolve no Organismo
O diabetes tipo 1.5, sobretudo, se desenvolve de forma lenta e silenciosa. O sistema imunológico, por razões ainda não totalmente compreendidas, começa a produzir anticorpos que atacam as células beta do pâncreas — responsáveis pela produção de insulina. Esse processo autoimune, então, não acontece de uma vez, mas gradualmente.
Eventualmente, o corpo ainda produz certa quantidade de insulina, o que mascara o quadro e leva muitos pacientes a serem inicialmente diagnosticados com diabetes tipo 2. No entanto, a capacidade de produção do hormônio diminui progressivamente, tornando o controle da glicose mais difícil e exigindo o início da terapia com insulina.
Aprenda a Reconhecer os Sintomas do Diabetes Tipo 1.5
Os sintomas, desde já, costumam se confundir com os do diabetes tipo 1, principalmente nos estágios iniciais. Por isso, é importante observar o corpo com atenção e buscar orientação médica diante de qualquer mudança persistente.
Segundo a Cleveland Clinic, alguns dos principais sinais incluem:
Aumento da sede: A glicose elevada no sangue causa desidratação e maior necessidade de líquidos.
Visão turva: O excesso de açúcar afeta temporariamente o cristalino, comprometendo o foco visual.
Fadiga: O corpo não consegue utilizar a glicose como fonte de energia de forma eficiente.
Perda de peso sem causa aparente: A falta de insulina faz o organismo consumir gordura e massa muscular para obter energia.
Vontade frequente de fazer xixi: Os rins trabalham mais para eliminar o excesso de glicose pela urina.
Pele seca: A desidratação constante reduz a hidratação natural da pele.
Coceira: Resultado da pele seca e, em alguns casos, de infecções fúngicas associadas ao descontrole glicêmico.
Como é Feito o Diagnóstico e Formas de Tratamento
O diagnóstico do diabetes tipo 1.5 começa da mesma forma que o de outros tipos de diabetes: com exames de sangue de rotina, bem como glicemia de jejum, hemoglobina glicada (HbA1c) e o teste de tolerância à glicose por via oral.
Contudo, quando o médico suspeita de uma evolução mais lenta e atípica — principalmente em adultos sem obesidade significativa —, a investigação deve ser aprofundada.
🔍 Critérios que confirmam o LADA:
Início dos sintomas geralmente após os 30 anos;
Ausência de necessidade de insulina nos primeiros seis meses após o diagnóstico;
Presença de autoanticorpos no sangue (principalmente o anti-GAD, relacionado à destruição das células beta do pâncreas).
E Quanto ao Tratamento?
Nos estágios iniciais, o esse tipo de diabetes pode ser controlado sem o uso imediato de insulina. A abordagem terapêutica foca, de antemão, em hábitos saudáveis que melhorem a resposta do organismo à glicose e preservem a função pancreática.
💡 Principais medidas recomendadas:
Praticar exercícios físicos regularmente, ajudando na sensibilidade à insulina;
Manter uma alimentação equilibrada, com baixo índice glicêmico e rica em fibras;
Perder peso, quando necessário, para reduzir a resistência à insulina;
Abandonar o tabagismo, que agrava a inflamação e o risco cardiovascular;
Acompanhar periodicamente os níveis de glicose e seguir as orientações médicas.
Assim, alguns pacientes podem precisar de insulina, e a intervenção precoce e o acompanhamento com um endocrinologista podem retardar essa necessidade e garantir mais qualidade de vida.
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Como resultado, reconhecer os sinais e buscar ajuda médica é essencial para lidar com o diabetes tipo 1.5 (LADA) de forma segura e eficaz. O acompanhamento médico permite identificar precocemente a doença, adaptar o tratamento conforme a evolução e evitar complicações associadas ao descontrole glicêmico.
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